Maior fã
Maria José Chaves
Isabel Martins Boa Tarde Isabel ! Faço minhas, não só hoje mas sempre, das suas palavras as minhas. E é isso mesmo gente que não é fã do nosso Capitão se tivesse vergonha nem entrava na sua página, é gente mal formada que só sabem dar valor ao que é de fora. Bloquei toda essa gente, podemos ficar poucos, mas de certo ficarão todos os que somos verdadeiros FÃS DO nosso Capitão. Eu custumo dizer que tenho um orgulho imenso em poder dizer que acompanhei a BRILHANTE CARREIRA DO GRANDE CR7 que para mim é o MELHOR JOGADOR DA SUA GERAÇÃO....E MAIS ORGULHO TENHO EM DIZER QUE É NOSSO É PORTUGUÊS....Mas como em tudo o mais os do contra não merecem sequer que se perca tempo a ler o que escrevem . Vão para outras páginas porque aqui não fazem falta nenhuma. CR7 SEMPRE.
Se muitos têm dúvidas do valor que tem o nosso Cristiano Ronaldo ,aí está mais uma prova .....Não é qualquer pessoa que vai jantar com o Presedinte dos Estados Unidos ......E Cristiano estáva lá com a sua Georgina para um jantar onde estariam de certeza só pessoas importantantes ..... Acho que isso diz tudo de quem é verdaderiamente para o Mundo o nosso Cristiano ....Pena nem todos os Portugueses darem valor . Este Grande Sr, foi é e será ao longo dos tempos um Rei , um Rei do Futebol Mundial . Ganhou tudo o que havia para ganhar,bateu todos os recordes,deu tudo pela nossa Seleção e por isso e muito mais temos que estar agradecidos por todas as alegrias que nos deu e por ter levado o nome de Portugal aos 4 cantos do Mundo. Memória curta e ingratidão é coisa que CR7 não merece.❤️
O que é o glioblastoma e por que ele é tão perigoso?
O glioblastoma, também chamado de glioblastoma multiforme (GBM), é um tipo de astrocitoma grau 4, o mais alto nível de malignidade entre os tumores do sistema nervoso central, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua origem está nas células da glia, que são responsáveis por sustentar e proteger os neurônios.
Quando falamos em tumores cerebrais, poucos nomes causam tanto temor quanto o glioblastoma. Trata-se de um tipo raro, porém extremamente agressivo, de câncer que se origina no próprio cérebro e cresce de maneira rápida e infiltrativa. Embora represente cerca de 15% dos tumores cerebrais primários, o glioblastoma é responsável por grande parte dos casos mais graves e difíceis de controlar.
A principal característica do glioblastoma é seu comportamento invasivo. Ao contrário de outros tumores, que crescem como massas delimitadas, o glioblastoma se infiltra entre os tecidos cerebrais, dificultando a remoção completa por cirurgia. Mesmo após o tratamento, a taxa de recidiva é elevada.
Mesmo com todo o arsenal terapêutico disponível, o glioblastoma ainda apresenta prognóstico reservado. A sobrevida média gira em torno de 15 a 18 meses, mas há pacientes que superam esse período, especialmente quando o tumor apresenta mutações genéticas mais favoráveis.
🕊️ Carta Aberta — Há Sempre Qualquer Coisa Que Está Mal
Há sempre qualquer coisa que está mal, não é? Quando alguém morre, parece que o mundo não aguenta o silêncio e precisa logo de uma explicação, de uma frase feita, de uma culpa para atirar a alguém. Foi assim com o forcado, disseram que se meteu onde não devia, que ninguém o mandou lá. E agora, com este rapaz de 14 anos, dizem que ia depressa demais, que não tinha idade, que a mota era grande, que devia ter mais juízo.
Mas não é a velocidade que está em causa. Porque mesmo que não fosse depressa, acidentes assim também acontecem — até aos nossos próprios pés, até aos mais cuidadosos, até a quem faz tudo “como deve ser”. A vida às vezes tropeça, sem avisar. E não é justo transformar um momento trágico em lição moral, como se a dor tivesse de vir com um culpado colado.
Mas que raio de mundo é este onde a culpa é sempre de quem já não está cá para se defender? É tão fácil falar quando não se sente. É tão fácil comentar de longe, de ecrã na mão, com a alma gelada e o coração em modo julgamento. As pessoas esqueceram-se de sentir. Esqueceram-se de respeitar. Acham que por dizerem “é triste, mas…” já cumprem o dever moral, como se a dor dos outros precisasse de opinião em vez de silêncio.
Mas ele tinha 14 anos. Catorze. Ainda era um miúdo. Ainda devia estar a rir com os amigos, a sonhar com o futuro, a gozar a vida que mal tinha começado. Um rapaz com energia, com curiosidade, com sede de viver, e que, por um instante, acreditou que podia ser livre. Mas bastou um segundo. Uma curva. Um deslize. Uma noite qualquer em Évora. E o mundo parou para ele.
E em vez de luto, veio o julgamento. Em vez de respeito, vieram os dedos apontados. Em vez de empatia, vieram as bocas frias a repetir as mesmas frases de sempre: “Foi imprudente.” “Foi azar.” “Foi destino.” “Foi culpa dele.”
Mas ninguém diz que a estrada estava escura, que o piso é perigoso, que a sinalização é fraca, que a vida real não é perfeita como nas teorias que as pessoas debitam nas redes. Ninguém pensa que talvez, naquele instante, ele só quisesse sentir o vento na cara, esquecer o mundo por um segundo, viver algo bonito, sem imaginar que seria o último momento dele neste lado da vida.
E mesmo que tivesse sido um erro, quem nunca errou aos 14 anos? Quem nunca se sentiu invencível por um segundo? Quem nunca quis viver um pouco mais depressa do que devia? Mas parece que o mundo se esqueceu de que todos já fomos jovens, inconscientes, sonhadores. Só que a diferença é que muitos tiveram sorte, e ele não teve.
Agora há uma família destroçada. Uma mãe que acorda no meio da noite a pensar que vai ouvir o som da mota a chegar, e o silêncio corta o ar. Um pai que entra na garagem e sente o coração a desabar, porque lá está a mota, parada, calada, como se também estivesse de luto. Há amigos que ainda olham para o telemóvel à espera de uma mensagem, colegas que olham para a carteira vazia na escola e não acreditam. Há um bairro inteiro com um nó na garganta, e ainda assim há quem ache que é altura de apontar o dedo.
É preciso ter coragem para se calar, sabias? É preciso ter coração para não julgar. Mas o mundo perdeu isso. Perdeu o coração, perdeu a humanidade, perdeu a noção do que é dor. Agora é tudo opinião, tudo crítica, tudo julgamento. E no meio disso, esquecem-se de que um rapaz de 14 anos deixou de respirar.
Eu não o conhecia. Não sei o nome dele. Não sei onde exatamente aconteceu. Mas não é preciso conhecer para sentir revolta. Não é preciso conhecer para entender que há famílias que hoje choram um filho que nunca mais vai voltar. Não é preciso conhecer para ter dois dedos de testa e perceber que há coisas sobre as quais simplesmente não se fala.
Porque às vezes, o que o mundo mais precisa é de silêncio. Silêncio para respeitar. Silêncio para sentir. Silêncio para entender que nem tudo precisa de explicação.
Ele não era só mais um. Não era uma manchete. Não era um número nas estatísticas da sinistralidade. Era um rapaz, com sonhos, com alma, com vontade de viver. E o mundo devia curvar-se perante isso. Devia parar, por um momento, e pensar que podia ter sido o filho deles, o irmão deles, o amigo deles.
Mas não. Há sempre qualquer coisa que está mal. E sim, está. Está muito mal. Mas o que está mal não é ele. O que está mal é este mundo frio, que perdeu a empatia. É esta gente que fala sem pensar, que aponta o dedo em vez de estender a mão, que transforma a tragédia em debate e a dor em conteúdo.
Há quem diga que a vida continua. Mas para quem fica, a vida nunca mais é a mesma. Para quem amava aquele rapaz, o tempo parou ali, no som do motor que se calou para sempre. E para quem tem um mínimo de sensibilidade, fica o nó no peito, a revolta, e a certeza de que o mundo anda a precisar de reaprender o que é respeito.
E a vocês, pais, familiares e amigos… não há palavras que cheguem. Não há nada que conforte, nada que cure, nada que apague o vazio que se abriu. A dor de perder um filho, um amigo, alguém tão novo, é uma ferida que não fecha. E ninguém devia passar por isso. Só quero que saibam que, mesmo entre desconhecidos, há quem sinta convosco. Que há quem chore convosco. Que há quem deseje poder devolver o tempo, mesmo sabendo que é impossível.
Não há explicação que sirva. Não há frase bonita que tape a dor. Mas há coração. E às vezes, é só isso que se pode oferecer: um coração que sente convosco, em silêncio, com respeito, com amor. Que a vossa força venha da memória dele, e que o amor que deixou espalhado nunca se apague.
Antes que a tua memória se perca no esquecimento do mundo, quero que saibas, miúdo, que deixaste uma marca. Mesmo quem não te conheceu fala de ti com o coração apertado. A tua história acordou consciências, fez muitos pensarem e mostrou que a empatia ainda existe, só anda adormecida.
Que a tua memória sirva para acordar este mundo que adormeceu na indiferença. E que nunca mais seja preciso outro miúdo partir para as pessoas lembrarem o valor da vida.
Descansa em paz, rapaz.
O céu hoje tem mais um brilho.
E a terra, um vazio impossível de preencher.
Maria José Chaves
Fiquei sem palavras minha querida Beatriz. O meu coração ficou apertadinho porque a tua escrita é sempre emocionante e para quem anda meio adormecido é um alerta para a realidade do Mundo em que vivemos. Parece que o ser humano de humano tem cada vez menos, estamos a perder os valores, o respeito e os bons sentimentos e por vezes até parece que se fica feliz com a desgraça alheia como foi com o azar do jovem Forcado. Não é este o Mundo onde eu nasci e tenho imensa pena quando penso como estará o Mundo quando os meus netos forem crescidos. Parabéns minha querida por teres a coragem de tentar com a tua escrita que os nossos corações consigam ter sentimentos mais nobres. Deus te abençoe e proteja sempre. Um grande beijinho. 😘🌹
O tumor mais comum do Sistema Nervoso Central é o glioblastoma, mas poucos sabem como identificar, quais os fatores de risco e como se prevenir desse tipo de câncer agressivo e letal, apesar de ser um tumor raro e esporádico. Dados da Associação Americana de Neurocirurgiões mostram que a incidência de diagnósticos do glioblastoma é de 3,21 a cada 100 mil pessoas.
O neurocirurgião Denildo Veríssimo, do COP – Centro de Oncologia do Paraná, explica que o glioblastoma ou glioblastoma multiforme (GBM) é um tipo de tumor cerebral maligno bastante agressivo, classificando-se como de grau IV. “Essa doença é mais prevalente em homens acima dos 60 anos, mas também existem casos em pessoas acima de 45 anos e, inclusive, em casos raros, em jovens, como recentemente aconteceu em Ponta Grossa, no Paraná, com uma paciente de 21 anos que faleceu devido à doença.”
O glioblastoma é um câncer difícil de ser identificado, mas as pessoas podem ficar atentas a alguns sinais que podem servir de alerta. “Dor de cabeça é o primeiro e mais comum sintoma desse tipo de câncer. Convulsões, vômitos, alterações na visão e fala e sensações de formigamento também são outros sintomas comuns”, expõe o neurocirurgião.
Porém, o diagnóstico do glioblastoma costuma apresentar alguma dificuldade pelo fato de que a dor de cabeça, muitas vezes, possui diversas razões para acontecer, fazendo com que o paciente só busque um especialista quando essas dores permanecem e ficam fortes. “Sempre que perceber que algo está diferente do habitual, é necessário buscar a ajuda de um profissional para que possa realizar os exames necessários para a identificação de um possível tumor. Entre os exames estão a ressonância magnética ou tomografia computadorizada (TC), biópsia cerebral ou cirurgia (exérese) e o exame anatomopatológico, que realiza a análise de tecido retirado do indivíduo para confirmação do glioblastoma”, ressalta Dr. Denildo Veríssimo.
Assim como qualquer tipo de câncer, quanto antes descoberto, melhores são os tratamentos para proporcionar aumento da expectativa de vida do paciente. Mesmo com chances de cura raras e sobrevida de 15 meses, os tratamentos são realizados com cirurgia para remover o máximo possível do tumor, quimioterapia e radioterapia. Vale ressaltar que todos os casos são analisados individualmente para verificar a localização, o tamanho do tumor e a condição clínica do paciente. “O mais importante é alertar a população a respeito da necessidade de se procurar ajuda especializada em caso de surgimento de sintomas incomuns como dores de cabeça fora do normal, perda de força, convulsões e alterações de comportamento, por exemplo”, destaca o neurocirurgião Denildo Veríssimo.
Maria
Maior fã
Maria José Chaves
Isabel Martins Boa Tarde Isabel ! Faço minhas, não só hoje mas sempre, das suas palavras as minhas. E é isso mesmo gente que não é fã do nosso Capitão se tivesse vergonha nem entrava na sua página, é gente mal formada que só sabem dar valor ao que é de fora. Bloquei toda essa gente, podemos ficar poucos, mas de certo ficarão todos os que somos verdadeiros FÃS DO nosso Capitão. Eu custumo dizer que tenho um orgulho imenso em poder dizer que acompanhei a BRILHANTE CARREIRA DO GRANDE CR7 que para mim é o MELHOR JOGADOR DA SUA GERAÇÃO....E MAIS ORGULHO TENHO EM DIZER QUE É NOSSO É PORTUGUÊS....Mas como em tudo o mais os do contra não merecem sequer que se perca tempo a ler o que escrevem . Vão para outras páginas porque aqui não fazem falta nenhuma. CR7 SEMPRE.
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Maria
Se muitos têm dúvidas do valor que tem o nosso Cristiano Ronaldo ,aí está mais uma prova .....Não é qualquer pessoa que vai jantar com o Presedinte dos Estados Unidos ......E Cristiano estáva lá com a sua Georgina para um jantar onde estariam de certeza só pessoas importantantes ..... Acho que isso diz tudo de quem é verdaderiamente para o Mundo o nosso Cristiano ....Pena nem todos os Portugueses darem valor .
Este Grande Sr, foi é e será ao longo dos tempos um Rei , um Rei do Futebol Mundial . Ganhou tudo o que havia para ganhar,bateu todos os recordes,deu tudo pela nossa Seleção e por isso e muito mais temos que estar agradecidos por todas as alegrias que nos deu e por ter levado o nome de Portugal aos 4 cantos do Mundo. Memória curta e ingratidão é coisa que CR7 não merece.❤️
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Maria
O que é o glioblastoma e por que ele é tão perigoso?
O glioblastoma, também chamado de glioblastoma multiforme (GBM), é um tipo de astrocitoma grau 4, o mais alto nível de malignidade entre os tumores do sistema nervoso central, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua origem está nas células da glia, que são responsáveis por sustentar e proteger os neurônios.
Quando falamos em tumores cerebrais, poucos nomes causam tanto temor quanto o glioblastoma. Trata-se de um tipo raro, porém extremamente agressivo, de câncer que se origina no próprio cérebro e cresce de maneira rápida e infiltrativa. Embora represente cerca de 15% dos tumores cerebrais primários, o glioblastoma é responsável por grande parte dos casos mais graves e difíceis de controlar.
A principal característica do glioblastoma é seu comportamento invasivo. Ao contrário de outros tumores, que crescem como massas delimitadas, o glioblastoma se infiltra entre os tecidos cerebrais, dificultando a remoção completa por cirurgia. Mesmo após o tratamento, a taxa de recidiva é elevada.
Mesmo com todo o arsenal terapêutico disponível, o glioblastoma ainda apresenta prognóstico reservado. A sobrevida média gira em torno de 15 a 18 meses, mas há pacientes que superam esse período, especialmente quando o tumor apresenta mutações genéticas mais favoráveis.
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Maria
🕊️ Carta Aberta — Há Sempre Qualquer Coisa Que Está Mal
Há sempre qualquer coisa que está mal, não é? Quando alguém morre, parece que o mundo não aguenta o silêncio e precisa logo de uma explicação, de uma frase feita, de uma culpa para atirar a alguém. Foi assim com o forcado, disseram que se meteu onde não devia, que ninguém o mandou lá. E agora, com este rapaz de 14 anos, dizem que ia depressa demais, que não tinha idade, que a mota era grande, que devia ter mais juízo.
Mas não é a velocidade que está em causa. Porque mesmo que não fosse depressa, acidentes assim também acontecem — até aos nossos próprios pés, até aos mais cuidadosos, até a quem faz tudo “como deve ser”. A vida às vezes tropeça, sem avisar. E não é justo transformar um momento trágico em lição moral, como se a dor tivesse de vir com um culpado colado.
Mas que raio de mundo é este onde a culpa é sempre de quem já não está cá para se defender? É tão fácil falar quando não se sente. É tão fácil comentar de longe, de ecrã na mão, com a alma gelada e o coração em modo julgamento. As pessoas esqueceram-se de sentir. Esqueceram-se de respeitar. Acham que por dizerem “é triste, mas…” já cumprem o dever moral, como se a dor dos outros precisasse de opinião em vez de silêncio.
Mas ele tinha 14 anos. Catorze. Ainda era um miúdo. Ainda devia estar a rir com os amigos, a sonhar com o futuro, a gozar a vida que mal tinha começado. Um rapaz com energia, com curiosidade, com sede de viver, e que, por um instante, acreditou que podia ser livre. Mas bastou um segundo. Uma curva. Um deslize. Uma noite qualquer em Évora. E o mundo parou para ele.
E em vez de luto, veio o julgamento. Em vez de respeito, vieram os dedos apontados. Em vez de empatia, vieram as bocas frias a repetir as mesmas frases de sempre: “Foi imprudente.” “Foi azar.” “Foi destino.” “Foi culpa dele.”
Mas ninguém diz que a estrada estava escura, que o piso é perigoso, que a sinalização é fraca, que a vida real não é perfeita como nas teorias que as pessoas debitam nas redes. Ninguém pensa que talvez, naquele instante, ele só quisesse sentir o vento na cara, esquecer o mundo por um segundo, viver algo bonito, sem imaginar que seria o último momento dele neste lado da vida.
E mesmo que tivesse sido um erro, quem nunca errou aos 14 anos? Quem nunca se sentiu invencível por um segundo? Quem nunca quis viver um pouco mais depressa do que devia? Mas parece que o mundo se esqueceu de que todos já fomos jovens, inconscientes, sonhadores. Só que a diferença é que muitos tiveram sorte, e ele não teve.
Agora há uma família destroçada. Uma mãe que acorda no meio da noite a pensar que vai ouvir o som da mota a chegar, e o silêncio corta o ar. Um pai que entra na garagem e sente o coração a desabar, porque lá está a mota, parada, calada, como se também estivesse de luto. Há amigos que ainda olham para o telemóvel à espera de uma mensagem, colegas que olham para a carteira vazia na escola e não acreditam. Há um bairro inteiro com um nó na garganta, e ainda assim há quem ache que é altura de apontar o dedo.
É preciso ter coragem para se calar, sabias? É preciso ter coração para não julgar. Mas o mundo perdeu isso. Perdeu o coração, perdeu a humanidade, perdeu a noção do que é dor. Agora é tudo opinião, tudo crítica, tudo julgamento. E no meio disso, esquecem-se de que um rapaz de 14 anos deixou de respirar.
Eu não o conhecia. Não sei o nome dele. Não sei onde exatamente aconteceu. Mas não é preciso conhecer para sentir revolta. Não é preciso conhecer para entender que há famílias que hoje choram um filho que nunca mais vai voltar. Não é preciso conhecer para ter dois dedos de testa e perceber que há coisas sobre as quais simplesmente não se fala.
Porque às vezes, o que o mundo mais precisa é de silêncio. Silêncio para respeitar. Silêncio para sentir. Silêncio para entender que nem tudo precisa de explicação.
Ele não era só mais um. Não era uma manchete. Não era um número nas estatísticas da sinistralidade. Era um rapaz, com sonhos, com alma, com vontade de viver. E o mundo devia curvar-se perante isso. Devia parar, por um momento, e pensar que podia ter sido o filho deles, o irmão deles, o amigo deles.
Mas não. Há sempre qualquer coisa que está mal. E sim, está. Está muito mal. Mas o que está mal não é ele. O que está mal é este mundo frio, que perdeu a empatia. É esta gente que fala sem pensar, que aponta o dedo em vez de estender a mão, que transforma a tragédia em debate e a dor em conteúdo.
Há quem diga que a vida continua. Mas para quem fica, a vida nunca mais é a mesma. Para quem amava aquele rapaz, o tempo parou ali, no som do motor que se calou para sempre. E para quem tem um mínimo de sensibilidade, fica o nó no peito, a revolta, e a certeza de que o mundo anda a precisar de reaprender o que é respeito.
E a vocês, pais, familiares e amigos… não há palavras que cheguem. Não há nada que conforte, nada que cure, nada que apague o vazio que se abriu. A dor de perder um filho, um amigo, alguém tão novo, é uma ferida que não fecha. E ninguém devia passar por isso. Só quero que saibam que, mesmo entre desconhecidos, há quem sinta convosco. Que há quem chore convosco. Que há quem deseje poder devolver o tempo, mesmo sabendo que é impossível.
Não há explicação que sirva. Não há frase bonita que tape a dor. Mas há coração. E às vezes, é só isso que se pode oferecer: um coração que sente convosco, em silêncio, com respeito, com amor. Que a vossa força venha da memória dele, e que o amor que deixou espalhado nunca se apague.
Antes que a tua memória se perca no esquecimento do mundo, quero que saibas, miúdo, que deixaste uma marca. Mesmo quem não te conheceu fala de ti com o coração apertado. A tua história acordou consciências, fez muitos pensarem e mostrou que a empatia ainda existe, só anda adormecida.
Que a tua memória sirva para acordar este mundo que adormeceu na indiferença. E que nunca mais seja preciso outro miúdo partir para as pessoas lembrarem o valor da vida.
Descansa em paz, rapaz.
O céu hoje tem mais um brilho.
E a terra, um vazio impossível de preencher.
Maria José Chaves
Fiquei sem palavras minha querida Beatriz. O meu coração ficou apertadinho porque a tua escrita é sempre emocionante e para quem anda meio adormecido é um alerta para a realidade do Mundo em que vivemos. Parece que o ser humano de humano tem cada vez menos, estamos a perder os valores, o respeito e os bons sentimentos e por vezes até parece que se fica feliz com a desgraça alheia como foi com o azar do jovem Forcado. Não é este o Mundo onde eu nasci e tenho imensa pena quando penso como estará o Mundo quando os meus netos forem crescidos. Parabéns minha querida por teres a coragem de tentar com a tua escrita que os nossos corações consigam ter sentimentos mais nobres. Deus te abençoe e proteja sempre. Um grande beijinho. 😘🌹
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Maria
18/04/2024
•
O tumor mais comum do Sistema Nervoso Central é o glioblastoma, mas poucos sabem como identificar, quais os fatores de risco e como se prevenir desse tipo de câncer agressivo e letal, apesar de ser um tumor raro e esporádico. Dados da Associação Americana de Neurocirurgiões mostram que a incidência de diagnósticos do glioblastoma é de 3,21 a cada 100 mil pessoas.
O neurocirurgião Denildo Veríssimo, do COP – Centro de Oncologia do Paraná, explica que o glioblastoma ou glioblastoma multiforme (GBM) é um tipo de tumor cerebral maligno bastante agressivo, classificando-se como de grau IV. “Essa doença é mais prevalente em homens acima dos 60 anos, mas também existem casos em pessoas acima de 45 anos e, inclusive, em casos raros, em jovens, como recentemente aconteceu em Ponta Grossa, no Paraná, com uma paciente de 21 anos que faleceu devido à doença.”
O glioblastoma é um câncer difícil de ser identificado, mas as pessoas podem ficar atentas a alguns sinais que podem servir de alerta. “Dor de cabeça é o primeiro e mais comum sintoma desse tipo de câncer. Convulsões, vômitos, alterações na visão e fala e sensações de formigamento também são outros sintomas comuns”, expõe o neurocirurgião.
Porém, o diagnóstico do glioblastoma costuma apresentar alguma dificuldade pelo fato de que a dor de cabeça, muitas vezes, possui diversas razões para acontecer, fazendo com que o paciente só busque um especialista quando essas dores permanecem e ficam fortes. “Sempre que perceber que algo está diferente do habitual, é necessário buscar a ajuda de um profissional para que possa realizar os exames necessários para a identificação de um possível tumor. Entre os exames estão a ressonância magnética ou tomografia computadorizada (TC), biópsia cerebral ou cirurgia (exérese) e o exame anatomopatológico, que realiza a análise de tecido retirado do indivíduo para confirmação do glioblastoma”, ressalta Dr. Denildo Veríssimo.
Assim como qualquer tipo de câncer, quanto antes descoberto, melhores são os tratamentos para proporcionar aumento da expectativa de vida do paciente. Mesmo com chances de cura raras e sobrevida de 15 meses, os tratamentos são realizados com cirurgia para remover o máximo possível do tumor, quimioterapia e radioterapia. Vale ressaltar que todos os casos são analisados individualmente para verificar a localização, o tamanho do tumor e a condição clínica do paciente. “O mais importante é alertar a população a respeito da necessidade de se procurar ajuda especializada em caso de surgimento de sintomas incomuns como dores de cabeça fora do normal, perda de força, convulsões e alterações de comportamento, por exemplo”, destaca o neurocirurgião Denildo Veríssimo.
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