A maior desgraça na vida em sociedade é a terceirização da responsabilidade. Ou seja, o ato que delegar a alguém as decisões sobre nossa vida. Há coisas que cabem somente a nós mesmos, e que um estranho não tem como resolver, seja ele um político, sacerdote, intelectual, inventor de tecnologias, etc...
A sociedade moderna se tornou, por natureza, a sociedade dos escapismos (fugas), onde o indivíduo se exime de sua responsabilidade pessoal, delegando-a a alguém, esperando dele uma solução para os problemas.
Por isso amargamos o populismo na política, o fanatismo religioso incentivado pelas religiões mercantilistas, os absurdos do mundo da moda, a dependência cada vez maior frente a tecnologia, e por aí vai.
Como espécie humana (raça), experimentamos um enfraquecimento generalizado do corpo e do espírito, resultante da preguiça interior que faz com que deleguemos, cada vez mais, tarefas essenciais para aqueles que tiram vantagens da sonolência da grande massa.
As pessoas vêm sendo enfraquecidas na sua capacidade de tomar decisões. O mercado de consumo, a política, as religiões, a espiritualidade mercadológica, etc.; precisam de indivíduos fracos e incapazes, que terceirizem sua responsabilidade como quem deposita um trocado no banco, achando que seu dinheiro vai multiplicar-se, enquanto que a inflação e as instituições bancárias corroem esse capital, não permitindo que cresça.
Da mesma forma como o dinheiro diminui, as pessoas experimentam uma diminuição da sua capacidade de livre decisão. Vão sendo toldadas e amarradas por aqueles que elas acham que vão lhes “ajudar”, injetando ideias furadas em suas mentes, das quais vão se tornando dependentes, como narcóticos que aprisionam a alma completamente.
Viramos uma sociedade de pessoas encarceradas. Vivem em prisão domiciliar. São “livres” para ir e vir – diferente dos escravos de antigamente – mas amargam a mesma limitação na alma, que impede uma visão para além das quatro paredes da vida privada ou pública.
Sem o perceber, as pessoas morderam a isca de uma vida cômoda, “segura” e “tranquila”, vendida pela política, a religião e o consumismo (os três deuses governados pelo deus maior – o dinheiro), limitando de forma absurda suas vidas.
Procura-se a felicidade nessas coisas, enquanto que, as pessoas possuem dentro de si a capacidade de ligação com esferas bem mais sutis acima do plano terreno, a partir de onde, igual a “células solares”, poderiam captar irradiações mais elevadas, que permitiriam uma existência plena e responsável, sem delegação e terceirização de nada, buscando por conta própria o que interessa: ligação com a Luz espiritual (intuitivamente).
As diferentes instituições terrenas cortaram essa ligação, a partir do momento que os seres humanos foram terceirizando suas responsabilidades, tornando-se animais de rebanho, que esperam dos outros aquilo que depende apenas deles mesmos.
Agora, diante da necessidade de uma virada de mesa, é uma questão de tudo ou nada para um. Recuperar sua responsabilidade existencial e ascender, como uma rolha que se solta do fundo do lago e retorna à superfície, ou afundar cada vez mais no lodo que cobre as profundezas dessas águas.
A escolha é individual e de cada um. E a libertação é um processo interior que rompe as amarras frente ao mundo externo de dentro para fora. Esse é o único caminho possível!
(Maro Schweder)
Maro Schweder - espiritualidade e autoconhecimento
Terceirização da responsabilidade...
A maior desgraça na vida em sociedade é a terceirização da responsabilidade. Ou seja, o ato que delegar a alguém as decisões sobre nossa vida. Há coisas que cabem somente a nós mesmos, e que um estranho não tem como resolver, seja ele um político, sacerdote, intelectual, inventor de tecnologias, etc...
A sociedade moderna se tornou, por natureza, a sociedade dos escapismos (fugas), onde o indivíduo se exime de sua responsabilidade pessoal, delegando-a a alguém, esperando dele uma solução para os problemas.
Por isso amargamos o populismo na política, o fanatismo religioso incentivado pelas religiões mercantilistas, os absurdos do mundo da moda, a dependência cada vez maior frente a tecnologia, e por aí vai.
Como espécie humana (raça), experimentamos um enfraquecimento generalizado do corpo e do espírito, resultante da preguiça interior que faz com que deleguemos, cada vez mais, tarefas essenciais para aqueles que tiram vantagens da sonolência da grande massa.
As pessoas vêm sendo enfraquecidas na sua capacidade de tomar decisões. O mercado de consumo, a política, as religiões, a espiritualidade mercadológica, etc.; precisam de indivíduos fracos e incapazes, que terceirizem sua responsabilidade como quem deposita um trocado no banco, achando que seu dinheiro vai multiplicar-se, enquanto que a inflação e as instituições bancárias corroem esse capital, não permitindo que cresça.
Da mesma forma como o dinheiro diminui, as pessoas experimentam uma diminuição da sua capacidade de livre decisão. Vão sendo toldadas e amarradas por aqueles que elas acham que vão lhes “ajudar”, injetando ideias furadas em suas mentes, das quais vão se tornando dependentes, como narcóticos que aprisionam a alma completamente.
Viramos uma sociedade de pessoas encarceradas. Vivem em prisão domiciliar. São “livres” para ir e vir – diferente dos escravos de antigamente – mas amargam a mesma limitação na alma, que impede uma visão para além das quatro paredes da vida privada ou pública.
Sem o perceber, as pessoas morderam a isca de uma vida cômoda, “segura” e “tranquila”, vendida pela política, a religião e o consumismo (os três deuses governados pelo deus maior – o dinheiro), limitando de forma absurda suas vidas.
Procura-se a felicidade nessas coisas, enquanto que, as pessoas possuem dentro de si a capacidade de ligação com esferas bem mais sutis acima do plano terreno, a partir de onde, igual a “células solares”, poderiam captar irradiações mais elevadas, que permitiriam uma existência plena e responsável, sem delegação e terceirização de nada, buscando por conta própria o que interessa: ligação com a Luz espiritual (intuitivamente).
As diferentes instituições terrenas cortaram essa ligação, a partir do momento que os seres humanos foram terceirizando suas responsabilidades, tornando-se animais de rebanho, que esperam dos outros aquilo que depende apenas deles mesmos.
Agora, diante da necessidade de uma virada de mesa, é uma questão de tudo ou nada para um. Recuperar sua responsabilidade existencial e ascender, como uma rolha que se solta do fundo do lago e retorna à superfície, ou afundar cada vez mais no lodo que cobre as profundezas dessas águas.
A escolha é individual e de cada um. E a libertação é um processo interior que rompe as amarras frente ao mundo externo de dentro para fora. Esse é o único caminho possível!
(Maro Schweder)
Link do blog: espiritualidadevirtual.wordpress.com/2020/07/22/te…
5 years ago | [YT] | 633