Van Sanfins - Mamãe Empoderada

O estudo associado à Universidade de Warwick, publicado em 2019 na Sleep, sustenta que a chegada do primeiro filho está ligada a queda importante e prolongada no sono autorrelatado de mães e pais, com pior momento nos primeiros três meses pós-parto e recuperação gradual ao longo dos anos, sem retorno completo ao nível pré-gravidez dentro do período de até seis anos observado.

Na prática, isso significa que a pesquisa descreveu uma persistência média de redução de sono e de satisfação com o sono até a faixa em que as crianças tinham entre 4 e 6 anos, mas não afirma que, ao completar seis anos, o sono “volta ao normal” para todos, nem que o resultado seja igual em cada família, já que se trata de médias populacionais e de relatos coletados anualmente.

Os autores também destacaram que variáveis como renda e configuração familiar não mostraram proteção consistente contra a queda de sono, enquanto a amamentação se associou a um pequeno efeito adicional em mães, no contexto do desenho do trabalho, reforçando que o achado principal é a magnitude do impacto inicial e a duração do “arrasto” do sono depois do primeiro nascimento.

Fonte: Sleep; PubMed; University of Warwick

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