Segunda-feira, 27 de outubro de 1989 — Edição n.º 003
PSB E PARTIDO REAL NEGOCIAM FEDERAÇÃO PARA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Acordo nacional busca unir centro-esquerda e social-democracia, mas divergências regionais ainda desafiam a aliança.
Os presidentes nacionais do PSB e do Partido Real (PR) confirmaram neste fim de semana que avançam as tratativas para a formação de uma federação partidária com vistas às eleições presidenciais de 1989. A nova aliança pretende consolidar um campo progressista moderado, com base em programas conjuntos de desenvolvimento social e responsabilidade fiscal.
As negociações preveem a criação de um estatuto comum, bancada unificada no Congresso e alinhamento programático até as eleições seguintes. No entanto, as diferenças regionais seguem sendo o principal obstáculo.
Na Bahia, o PR governa o estado e o PSB integra a oposição, o que dificulta a composição local. Já no Rio de Janeiro, ocorre o inverso: o PSB está à frente do governo e o PR atua como principal força oposicionista. Nos dois casos, lideranças estaduais devem receber autonomia para definir alianças próprias nas eleições municipais e estaduais.
Segundo interlocutores da federação, a prioridade é garantir unidade no plano nacional. A expectativa é de que o acordo seja formalizado até dezembro, com anúncio oficial em Brasília. Caso se confirme, a federação PR-PSB será uma das principais forças do campo progressista para a disputa presidencial de 1989.
Suposição Rio Grande
FOLHA RS — EDIÇÃO POLÍTICA
Segunda-feira, 27 de outubro de 1989 — Edição n.º 003
PSB E PARTIDO REAL NEGOCIAM FEDERAÇÃO PARA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Acordo nacional busca unir centro-esquerda e social-democracia, mas divergências regionais ainda desafiam a aliança.
Os presidentes nacionais do PSB e do Partido Real (PR) confirmaram neste fim de semana que avançam as tratativas para a formação de uma federação partidária com vistas às eleições presidenciais de 1989. A nova aliança pretende consolidar um campo progressista moderado, com base em programas conjuntos de desenvolvimento social e responsabilidade fiscal.
As negociações preveem a criação de um estatuto comum, bancada unificada no Congresso e alinhamento programático até as eleições seguintes. No entanto, as diferenças regionais seguem sendo o principal obstáculo.
Na Bahia, o PR governa o estado e o PSB integra a oposição, o que dificulta a composição local. Já no Rio de Janeiro, ocorre o inverso: o PSB está à frente do governo e o PR atua como principal força oposicionista. Nos dois casos, lideranças estaduais devem receber autonomia para definir alianças próprias nas eleições municipais e estaduais.
Segundo interlocutores da federação, a prioridade é garantir unidade no plano nacional. A expectativa é de que o acordo seja formalizado até dezembro, com anúncio oficial em Brasília. Caso se confirme, a federação PR-PSB será uma das principais forças do campo progressista para a disputa presidencial de 1989.
Redação Política — FOLHA RS
3 weeks ago | [YT] | 10