A presença de quatro policiais militares na Emei Antônio Bento, no Caxingui, zona oeste de São Paulo, gerou preocupação entre famílias e funcionários nesta semana. A corporação foi acionada após o pai de uma aluna de 4 anos ligar para o 190 reclamando do conteúdo de uma atividade escolar que abordava orixás. Apesar de não se tratar de uma ocorrência de risco, a equipe enviada incluía agentes armados e um policial portando metralhadora.
A chegada dos policiais coincidiu com o horário previsto para uma reunião do Conselho da escola, encontro para o qual o pai havia sido convidado a discutir o tema. Ao invés de participar da conversa, ele optou por solicitar a presença da PM. O ocorrido expôs a falta de preparo para lidar com a diversidade religiosa.
Responsáveis relatam que a ação policial provocou medo entre crianças e servidores. Uma mãe afirmou que houve abuso de poder, assustando crianças e funcionários, destacando que a intervenção desnecessária interferiu no cotidiano da unidade. O caso reacende o debate sobre liberdade pedagógica e o risco de criminalização de práticas educativas que tratam da pluralidade cultural e religiosa presente no país.
Mídia NINJA
A presença de quatro policiais militares na Emei Antônio Bento, no Caxingui, zona oeste de São Paulo, gerou preocupação entre famílias e funcionários nesta semana. A corporação foi acionada após o pai de uma aluna de 4 anos ligar para o 190 reclamando do conteúdo de uma atividade escolar que abordava orixás. Apesar de não se tratar de uma ocorrência de risco, a equipe enviada incluía agentes armados e um policial portando metralhadora.
A chegada dos policiais coincidiu com o horário previsto para uma reunião do Conselho da escola, encontro para o qual o pai havia sido convidado a discutir o tema. Ao invés de participar da conversa, ele optou por solicitar a presença da PM. O ocorrido expôs a falta de preparo para lidar com a diversidade religiosa.
Responsáveis relatam que a ação policial provocou medo entre crianças e servidores. Uma mãe afirmou que houve abuso de poder, assustando crianças e funcionários, destacando que a intervenção desnecessária interferiu no cotidiano da unidade. O caso reacende o debate sobre liberdade pedagógica e o risco de criminalização de práticas educativas que tratam da pluralidade cultural e religiosa presente no país.
Com informações da Revista Fórum.
1 day ago | [YT] | 2,331