Filosofia Hoje - Fabio Goulart

Com esta postagem me despeço da família Veloster... Foram dois anos muito legais com essa carro que é diferente de tudo que tem na rua. Foram dois anos, 30.000km, nenhum B.O sério e muita diversão. Da neve no inverno à praia no verão tudo foi perfeito. Carro de R$60 mil que chama atenção como se fosse de R$600 mil. Lembro de uma vez ter parado um jogo de futebol de crianças em uma comunidade, pois vieram todos olhar o carro. Bonito, econômico, confiável, manutenção relativamente barata, porta-malas grande para um hatch e ágil na cidade. Nunca vou esquecer que levei o dito "lerdoster" pra pista, me diverti e benguei Sandero RS (sem choro galera do Sandero, benga é benga). Porém minha família cresceu e algumas coisas ficaram incomodas, a suspenção dura, só ter uma porta bem pequena para acessar o banco traseiro, o seguro caríssimo, o teto de vidro jogando sol na cara da nossa bebê, ser apenas 4 lugares com plástico duro entre os bancos traseiros, não ter luzes para os passageiros atrás e essas coisas que são culpas de um projeto que sem dúvidas não era de um "carro para família". Chegou o fim da relação pra não azedar o que foi bom. Nessa loucura de mercado ainda "entreguei pra revenda" pelo mesmo valor que paguei lá em 2021, ou seja, desvalorização zero. Agora volto para uma alemã (Mercedes C180 1.6t Gdi), mais familiar e discreta, porém mais adequada para minha fase de vida. Galera... Cuidem dos Veloster, esses carrinhos são uma joia e daqui a 20 anos serão disputado a tapas por colecionadores (um deles será eu).

2 years ago | [YT] | 2