As apurações sobre irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão entrando em uma nova etapa, agora focada em fraudes envolvendo a liberação de empréstimos consignados. Ao longo de 2023, essa modalidade movimentou aproximadamente R$ 89,5 bilhões, mas parte desse montante pode ter sido concedida sem autorização dos beneficiários, segundo apuração da Gazeta do Povo.
De acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), ao longo do ano passado foram registradas aproximadamente 35 mil queixas de empréstimos feitos sem solicitação, em sua maioria por aposentados. A situação indica que as fraudes podem atingir valores muito superiores aos R$ 6 bilhões já identificados em esquemas envolvendo associações fraudulentas.
Especialistas alertam que o sistema de controle dos consignados tem falhas , sendo possível burlar até mesmo a biometria exigida em algumas etapas. Em meio a isso, instituições como a Dataprev passam a ser envolvidas na nova fase da apuração, que pode revelar perdas bilionárias aos cofres públicos e aos segurados.
A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que os mais afetados são os aposentados da zona rural, responsáveis por 67% dos descontos relacionados a entidades associativas. A limitação de acesso à internet e a distância dos centros urbanos tornam essa população ainda mais vulnerável. Estados como Maranhão e Piauí concentram os índices mais altos de vítimas, chegando a afetar até 60% dos aposentados em alguns municípios.
As consequências políticas não tardaram. O escândalo provocou a demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e resultou na saída do ministro Carlos Lupi. O comando do instituto passará a ser assumido por Gilberto Waller Júnior, atual corregedor da Procuradoria-Geral Federal. Já o Ministério da Previdência será chefiado por Wolney Queiroz.
No Congresso, a oposição conseguiu reunir o número necessário de assinaturas — 171 deputados e 27 senadores — para propor a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A iniciativa busca investigar os descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que, segundo a Polícia Federal, podem ter prejudicado mais de seis milhões de beneficiários, gerando prejuízo estimado de até R$ 6,5 bilhões.
Eu Quero Investir | Juliano Custodio
As apurações sobre irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão entrando em uma nova etapa, agora focada em fraudes envolvendo a liberação de empréstimos consignados. Ao longo de 2023, essa modalidade movimentou aproximadamente R$ 89,5 bilhões, mas parte desse montante pode ter sido concedida sem autorização dos beneficiários, segundo apuração da Gazeta do Povo.
De acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), ao longo do ano passado foram registradas aproximadamente 35 mil queixas de empréstimos feitos sem solicitação, em sua maioria por aposentados. A situação indica que as fraudes podem atingir valores muito superiores aos R$ 6 bilhões já identificados em esquemas envolvendo associações fraudulentas.
Especialistas alertam que o sistema de controle dos consignados tem falhas , sendo possível burlar até mesmo a biometria exigida em algumas etapas. Em meio a isso, instituições como a Dataprev passam a ser envolvidas na nova fase da apuração, que pode revelar perdas bilionárias aos cofres públicos e aos segurados.
A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que os mais afetados são os aposentados da zona rural, responsáveis por 67% dos descontos relacionados a entidades associativas. A limitação de acesso à internet e a distância dos centros urbanos tornam essa população ainda mais vulnerável. Estados como Maranhão e Piauí concentram os índices mais altos de vítimas, chegando a afetar até 60% dos aposentados em alguns municípios.
As consequências políticas não tardaram. O escândalo provocou a demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e resultou na saída do ministro Carlos Lupi. O comando do instituto passará a ser assumido por Gilberto Waller Júnior, atual corregedor da Procuradoria-Geral Federal. Já o Ministério da Previdência será chefiado por Wolney Queiroz.
No Congresso, a oposição conseguiu reunir o número necessário de assinaturas — 171 deputados e 27 senadores — para propor a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A iniciativa busca investigar os descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que, segundo a Polícia Federal, podem ter prejudicado mais de seis milhões de beneficiários, gerando prejuízo estimado de até R$ 6,5 bilhões.
🗞️ Leia mais detalhes: euqueroinvestir.com/economia/suspeitas-de-fraudes-…
1 day ago | [YT] | 11