Do Observatório me Viram, de Thaís Silva e Giovanna Giovanini, realizado na cidade de Passa Tempo, é o filme de abertura da sessão e procura esmiuçar arquivos e estórias do ufólogo Niginho, tio da diretora, que dedicou toda a sua vida a investigar os fenômenos da ufologia na região.
Sinopse
Niginho é ufólogo, artista e, até então, um desconhecido tio de Thaís. Sob o céu estrelado da misteriosa cidade de Passa-Tempo, o encontro destes dois estranhos traz à luz um sci-fi rural brasileiro que cria uma curiosa reflexão sobre a existência.
DOCUMENTÁRIO COLORIDO DIGITAL 2024
Direção: Thaís Silva, Giovanna Giovanini
Classificação: livre
Direção
Thaís Silva, Giovanna Giovanini
Thaís IRS trabalha com as imagens e sons para entender melhor o que nos cerca e colaborar na reinvenção.
Giovanna Giovanini dirigiu e montou filmes como Dominique (48º Festival de Gramado, 23ª Mostra de Tiradentes); Quem matou Chiquito Chaves? (13º Atlantidoc, 30º Festival Intl. de Curtas do Rio de Janeiro) e Banca Paraíso (premiado no 22º Ismailia Intl. Film Festival e 24º Festival de Málaga). Um dia para Susana ganhou o Tribeca Film Institute Fund, estreou na 42º Mostra de São Paulo, passou pelo 40º Festival de Havana e 43º Festival de Atlanta. Foi selecionada para o Berlinale Talents BsAs 2020.
Créditos
Produção: Giovanna Giovanini
Roteiro: Giovanna Giovanini
Montagem: Giovanna Giovanini, edt.
Fotografia: Thaís Silva, Maurício Rangel
Som: Rodrigo Boecker
Empresa produtora: Clubsoda Filmes
Empresa(s) coprodutora(s): -
Distribuidora: -
Elenco: Antônio Faleiro
"Este é um pequeno teaser do filme "Do Observatório me viram", dirigido por Thaís IRS e Giovanna Giovanini, produzido pela Clubsoda Filmes. Ele conta um pouco da história do multi-talentoso Antonio Faleiro, mais conhecido como Niginho, figura famosa da cidade de Passa-Tempo, Minas Gerais. É um personagem que nos tocou muito pelo seu empenho em registrar, teorizar e formalizar os inúmeros fenômenos inexplicáveis de avistamentos de OVNI's na região. É um trabalho sem fins lucrativos, que traz registros realizados por ele desde os anos 80 de uma cultura popular muito marcante em Minas Gerais. Esse filme para nós é uma declaração de amor aos "causos", que vem com um cheirinho de cafezinho passado com pão de queijo em uma cozinha no interior de Minas. Obrigada Niginho pelo empenho e dedicação de uma vida! Não podíamos estar mais felizes com a estreia do filme na 27º Mostra de Cinama de Tiradentes!"
"Hoje é um dia muito especial e quase inacreditável. No dia 20/02/22, a minha querida amiga Thaís escreveu um e-mail que arrebatou o meu coração. Ela escreveu sobre as dificuldades pelas quais passava naquele momento e que não seria possível seguir com o projeto do(s) filme(s) do Observatório. Já tinha ouvido tantas histórias tão incríveis sobre o já famoso Niginho, que me entristeceu demais a possibilidade do mundo não conhecê-lo. Em suas palavras: "Nigim, como meu pai gosta de corrigir, 'Tatá, é NigiNHO', é multifacetado. Mágico, escritor, usa cada um dos seus dias para “inventar” desde que se aposentou de uma carreira militar. Ganhou “fama” com suas pesquisas ufológicas e até “imprimiu” esta curiosidade turística na história da cidade. Começar uma pesquisa sobre ele foi inevitável assim que terminei o projeto em que estava quando o conheci. Sim, eu apenas o conheci, de falar, “trocar ideia” e saber quem é, com 31 anos..."
Logo pensei em propor a ela de me enviar o HD com o material para que eu pudesse armar alguma coisa. E foi um dos dias mais felizes daquele ano quando ouvi a "carta-áudio" da Thaís sobre o primeiro corte do filme. É por isso que faço filmes. 🙂
Anuncio que 'Do Observatório me viram' nasce na 27º Mostra de Cinema de Tiradentes. Muito obrigada ao festival pela seleção, obrigada à equipe maravilhosa que somou ao filme e um agradecimento mais do que especial a Thaís, pela confiança nas minhas ideias meio malucas, mas todas feitas com muito carinho por ela, pelo Niginho, pelo "Elfinho" (já estou íntima, rs) e pelo cinema. Hoje é um dia feliz."
Mais sobre:
mostratiradentes.com.br/filme...
Thaís IRS trabalha com as imagens e sons para entender melhor o que nos cerca e colaborar na reinvenção.
Giovanna Giovanini dirigiu e montou filmes como Dominique (48º Festival de Gramado, 23ª Mostra de Tiradentes); Quem matou Chiquito Chaves? (13º Atlantidoc, 30º Festival Intl. de Curtas do Rio de Janeiro) e Banca Paraíso (premiado no 22º Ismailia Intl. Film Festival e 24º Festival de Málaga). Um dia para Susana ganhou o Tribeca Film Institute Fund, estreou na 42º Mostra de São Paulo, passou pelo 40º Festival de Havana e 43º Festival de Atlanta. Foi selecionada para o Berlinale Talents BsAs 2020.
Transcrição