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A ESQUERDA CONTINUA MENTIDO SOBRE CHARLIE KIRK:

Depois de ler e ouvir tanta mentiras na internet sobre o suposto racismo nazista de Charlie Kirk, preciso comentar pelo menos um fato. Não há evidências de que o ativista tenha apoiado segregação racial no sentido de defender legalmente espaços exclusivamente “brancos” ou “negros” baseados em lei/hierarquia como tem sido dito pela bolha perversa da esquerda identitária. É o exato OPOSTO!!!

Em um evento universitário, Kirk criticou a existência de espaços segregados, como dormitórios exclusivos para pessoas negras e cerimônias de formatura somente para negros. Ele argumentava que qualquer forma de segregação racial, seja para negros ou brancos, é inerentemente racista. Por exemplo, há verificação de fato (“fact‐check”) que nota que Kirk disse que “em mais de 75 escolas pelo país há dormitórios só de negros, cerimônias de formatura só de negros etc.”

Essa verificação também aponta que, nesse contexto, muitos desses “espaços” são optativos, mas deflagram, segundo ele dizia, uma cultura de separação.

Sobre as críticas à Lei dos Direitos Civis de 1964, Kirk dizia que ela teria levado a uma burocratização de diversidade e igualitarismo, em outros termos, se tornou algo usado para políticas demagógicas que ele julgava problemáticas. Mas isso não era uma apologia a derrubada dos direitos civis, em vista de enfraquecer proteções legais importantes contra discriminação racial. O que ele queria era manter os direitos iguais dos cidadãos negros, brancos, homens, mulheres, etc, mas sem privilégios e chantagens ideológicas. Ele literalmente se opôs a uma visão “neo‐segregacionista” ou divisiva racialmente. É exatamente o contrário que dizem por aí.

Um outro ponto que precisa ser esclarecido é que durante o evento AmericaFest 2023, Kirk teria dito que o Civil Rights Act de 1964 teria sido “um grande erro”. Mas a alegação foi feita no contexto de um discurso contra políticas de diversidade, equidade e inclusão, que ele considerava extremamente hipócritas, ou, em termos técnicos, desdobramentos indesejados dessa legislação gerando efeitos colaterais separatistas. Segundo Kirk, a lei, ao ser abraçada pelos tribunais como se fosse uma “nova Constituição”, abriu espaço para a formação de uma burocracia permanente que, em sua visão (e claro que essa perspectiva é passível de críticas), distorce princípios de igualdade e impõe divisões artificiais, por isso afirmei antes que isso NADA tem a ver com supremacismo branco, mas sim com igualdade isonômica.

Acontece que a fala, de fato precipitada, também foi tirada de contexto, e recortada em vídeos para provar um ponto falso, de que ele fosse um racista segregador, mas como um racista poderia dizer isso: "I don’t care about your skin color; I care about your actions and ideas." (Tradução: "Não me importo com a cor da sua pele; me importo com suas ações e ideias.")???

Kirk afirmou essa fala milhares de vezes...

Detalhe q depois da repercussão negativa no AmericaFest, ele disse que partes do Civil Rights Act eram positivas, mas o uso populista que se fez delas não, como cotas, ações afirmativas e burocracias ligadas à raça. Mas o que a maioria dos críticos não conseguem entender, pois lhes falta léxico de conhecimento, é que Kirk se apresentava como defensor do “colorblind conservatism”, a ideia de que a sociedade deve tratar todos de forma igual sem levar em conta a raça. Não tem NADA a ver com supremacia branca, ele simplesmente rejeitava o racismo explícito e dizia que o que importa são valores, méritos e comportamento, não características raciais. Era um autêntico conservador daltônico (no bom sentido).

Adendo: Infelizmente nesse espaço, dado o limite de caracteres, não poderei falar das sandices, não só da esquerda, mas de alguns teóricos da conspiração (de direita) que estão monetizando bem a morte do senhor Charlie, causando uma espécie de mosto em seus seguidores, fica para uma próxima oportunidade...

2 months ago (edited) | [YT] | 51

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A morte de Charlie Kirk e a confusão mimética

O mundo está em polvorosa (o), as pessoas não sabem mais diferenciar indivíduo de ideologia ou cultura, e onde há um lastro de cultura que pese sobre o indivíduo, é este que, como manifestação pessoal de um símbolo, passa a ser culpado pela dita injustiça social na propagação da própria cultura cristalizada. Assim, se se diz, no âmbito das polarizações mais atuais, que brancos escravizaram negros, logo, você que é branco provavelmente carrega a herança de uma culpa que veio do passado mas ainda encarnada em sua etnia. Evidentemente somos em grande maioria miscigenados, no Brasil isso é muito mais acentuado do que em outros países, mas ainda assim, a aparência, ou cor da pele se tornou marca da fraude que culpabiliza o outro por meio da estética racial. É notória a ironia, pois que isto é preconceito racial combatendo o racismo pressuposto em termos estruturais.

A muito havíamos superado com sensatez a ideia de raça, admitindo que só há, realmente, a raça humana e as variadas etnias correspondem, todas elas, aos inúmeros comportamentos humanos, ora virtuosos, ora criminosos, ora empáticos ou ríspidos e assim por diante. Esse tipo de igualdade é a igualdade isonômica, diferente daquela igualdade aporética que torna o coletivo superior ao indivíduo ao ponto de concluir, no mais das vezes, em utilitarismo crasso, que a morte de um inocente pode justificar o bem da maioria, ou a destruição do presente o surgimento de um futuro glorioso.

A ideologização enquanto engenharia social, que é polarização política, parece ser, se não algo intencional por parte de grupos obscuros, uma coincidência brutal para o beneplácito dos inimigos da democracia. Na verdade, muitos acusam a própria democracia de propagar polarização vide a quantidade de lobby engajado na política formal. Isso demonstra que as pessoas, antes de serem inteligentes, são vaidosas e amam defender com unhas e dentes suas simpatias. Quando ficam um pouco inteligentes, seja pela maturidade ou por algum despertar do destino, tentam recuar, mas muitas sucumbem ao orgulho de serem sempre coerentes com tudo, mesmo com o erro.

Recentemente morreu Charlie Kirk, um jovem ativista conservador que fora assassinado brutalmente enquanto promovia um debate numa universidade americana. O inacreditável é que boa parte da execrável imprensa internacional, incluindo a do Brasil, o tem chamado de extremista de direita. Veja que coisa curiosa, a vítima de um crime hediondo é noticiada como extremista, enquanto o assassino (até a data da produção deste artigo não fora identificado) seria apenas um mero sniper. Ora, o nazismo geralmente é tido como um tipo de extremismo de direita, assim, se alguém se diz conservador, contra o aborto, defensor de Israel e apoiador de Trump (algo do qual eu mesmo poderia contestar), automaticamente carrega um suposto elo com o nazismo e o fascismo, mas um elo que está apenas na semântica fantasiosa de pessoas de baixíssimo caráter e que enfim convencem milhares de analfabetos funcionais.

Mas a tragédia não para por aí, o analfabetismo funcional é tão peculiar em nossos dias que se tornou fenômeno, não meramente de falta de leitura, mas de leitura enviesada, promovida por bolhas da internet, e neste quesito nem todas as pessoas equivocadas são más ou demoníacas quando desejam a morte de alguém que elas nunca viram mas aprenderam a odiar, pois em suas mentes estão combatendo o mal encarnado na terra; todo o concurso de suas redes sociais as leva a pensarem de um certo modo, e essa alienação informacional massiva as torna alienadas e especialistas naquele nicho de alienação, o que poderia chamar da inversão do conceito de douta ignorância. Dito isto, fica fácil entender o quanto você pode ser esperto e iludido ao mesmo tempo. O fenômeno das bolhas sociais implica uma espécie de manipulação de massas onde cada indivíduo julga ser muito capaz, super dotado até, e alguns de fato são, mas ainda assim, são pessoas espertas e enganadas, pessoas espertas e manipuláveis, pessoas sagazes e desumanizadas em nome de pretensa humanidade. Pessoas que defendem os direitos humanos aplaudindo a morte de um homem de bem julgando que este homem de bem, seja o espelho da deformidade que eles mesmos impuseram de modo arbitrário e deliberado, num desvario kantiano onde o distinto passa a ser objeto e você o sujeito que o determina, no subterfúgio de um anacronismo tão cretino que não serviria sequer no contexto de uma piada, mas tem servido para justificar mortes com requintes de crueldade em âmbito ideológico. No entanto, aí está o embuste, é na própria sagacidade que eles são enganados, se fossem mais simples talvez entendessem a loucura que é ficar feliz com a morte de um inocente.

Mas não se enganem, essas pessoas alienadas, ainda que tenham sido enganadas também tem uma parcela de culpa, afinal, cada um é responsável pela sua própria consciência, embora se saiba que alguns desses nem da consciência querem mais dar conta. Por mais que te ensinaram a inverter valores, a dar voto de fé ao niilismo e a surfar no absurdo, suas próprias contradições existenciais te impelem a reconhecer o mal quando você o vê.

Diante de um ato brutal, onde um homem feliz está convidando pessoas para discutirem temas relativos ao debate público e literalmente do nada recebe uma estocada que lhe atravessa o pescoço fazendo jorrar sangue sobre toda a plateia..., será que alguém da esquerda, por mais fanático que fosse, não pararia por um momento para considerar que não há equivalência entre achar alguém chato e assassinar essa pessoa na frente de sua família? De onde tiraram que este era um homem mal, só porque ele divergia de questões naturalmente polêmicas? Mas o fato é que quando acompanhamos os comentários nas redes sociais, de pessoas que expõem suas opiniões com orgulho faccioso, você fica pasmo, porque boa parte delas estão tentando justificar que alguém que foi morto de modo cruel e covarde de alguma forma merecesse aquilo, mesmo sendo inocente. É algo que embrulha o estômago e só posso chamar de uma possessão coletiva que implica sono dogmático zumbificante num nível que faz com que essa gente expresse tamanho escárnio em sentido literalmente nazista.

Eu nunca escondi neste espaço que sou de direita moderada, e embora seja muito mais libertário que Charlie Kirk, e por isso menos dado a certa rigidez conservadora, ainda me considero alguém simpático a seu empreendimento de ir em universidades e contrapor ideias que são baluartes entre estudantes e professores, afinal essa é a verdadeira diversidade. Isso que ele fazia não era crime, não era sequer algo ofensivo, era apenas alguém propondo um debate entre pensamentos mais conservadores contra aporias progressistas mais evidentes. Assim, pra mim é impossível ver num homem como esse, que tem por marca maior sua fé religiosa, mais até que a política, agora ser punido de forma tão cruel.

Quando o neto de Lula morreu, me lembro bem, o atual presidente do Brasil estava em frangalhos, condenado e preso, já tinha perdido a esposa e não tinha apoio nenhum, enquanto seu adversário político estava em ascensão. Naquele período muitos supostos direitistas resolveram comentar o caso dizendo que a criança morta era “menos um político ladrão para o futuro”, outros fizeram troça da perda e demonstraram o quanto a psicopatia pode manifestar-se em qualquer espectro político. Quando vi isso fiz um vídeo me solidarizando pela perda do político, embora considerasse à época e ainda considero, que este seja culpado de boa parte das acusações que sofreu e que enfim deveria cumprir pena. Mas muitos viram isso como um acena a esquerda, misturando tragédias familiares com política.

Assim sendo, para mim sempre ficou claro que o maior problema da alma humana é o sectarismo e que este tal se manifesta não só na política mas em qualquer grupo fomentado pelo engano, trapaça e sentimento de superioridade, e assim quando elegem a violência como a ação privilegiada, passam a agir metonimicamente confundindo o todo com a parte e a parte com o todo, de modo que a morte de um, ainda que injusta, pode justificar o bem de muitos, mas isso no âmbito da fantasia de quem assim pensa em sentido intersubjetivo e ideológico, a saber um pensamento coletivo arbitrário que elege de modo tirânico seu bode expiatório. São sem dúvidas seguidores de Azazel. Eu me enojei de ler tantos comentários estúpidos sobre a morte desse rapaz, a maioria das pessoas o julgam sem o conhecer simplesmente porque a mídia colou nele a pecha de um extremista seguidor de Trump, como se isso fosse a única coisa que ele expressasse na sua vida... ***texto completo em: www.facebook.com/profile.php?id=100064850914464

2 months ago (edited) | [YT] | 44

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Próximo vídeo será: O Paradoxo do hotel de Hilbert como reductio ad absurdum de um universo infinito em ato - prometo que esse ficará mais curto que o normal...

3 months ago (edited) | [YT] | 44

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Em meu próximo vídeo falaremos da Teoria metafísica da PERCEPÇÃO, inspirado em J J Gibson, e como isso toca a temática relativa a filosofia da mente, consciência e o resgate do conceito de INTELECTO (da filosofia clássica) em polêmica contra o reducionismo cartesiano e a neurociência.

4 months ago (edited) | [YT] | 49

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Sem Deus tudo é permitido? Eis a temática de meu próximo vídeo. Não vou me reter a questão apenas em sentido literário, mas abrangendo o aspecto filosófico em crítica a ideia de "verdade no sentido extra moral" de Nietzsche, com o auxílio da fenomenologia e o realismo filosófico de Zubiri.

6 months ago | [YT] | 44

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Finalmente terminei de escrever o artigo sobre o desejo mimético em Attack on Titan, com mais ou menos 20 páginas, creio que ficou interessante, no espírito girardiano, diria... Porém, com alguns adendos, já que não corroboro 100% com a tese do triângulo mimético. Agora só falta gravar o vídeo, editar e postar. Perdoem-me pela demora, trabalhar 6 dias e folgar um está realmente atrapalhando minha produção, mas faz parte...

8 months ago (edited) | [YT] | 59

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Próximo vídeo do canal será uma análise filosófica sobre o ciclo de vingança e as dinâmicas políticas do mundo fictício de Attacke on Titan em comparação ao mundo real, não só do séc XX e XXI mas da antiguidade. Quero fazer uma síntese com a perspectiva antropológica de Rene Girard, só não sei quando vai sair do forno... Aliás, concernente a esse tema aceito sugestões.

9 months ago | [YT] | 40

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Ótimo 2025 a todos os que tem boa vontade.

11 months ago | [YT] | 68

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Acho que pela primeira vez na vida estou mais do lado da esquerda que da direita, mas isso se dá por puro fígado, ou seja, pelos perrengues que já sofri com tais circunstâncias. O trabalho 6x1, mais conhecido como “escravidão moderna” (resguardadas as devidas proporções) é insuportável, quem não partir dessa premissa pra falar do assunto é fanfarrão do começo ao fim, pois tira da equação as condições precárias de quem trabalha nesse tipo de regime.

Em minha modesta opinião, o melhor mesmo seria o trabalhador ter flexibilidade para escolher ou não trabalhar em finais de semana, feriados ou 6 dias seguidos, negociando diretamente com o empregador. Mas como não vivemos essa realidade, percebo que muitos caras de direita criaram um dilema, que bem pode ser falso, o qual implica em dizer que ou consentimos com uma bancarrota econômica na admissão de mudar a escala de inúmeros trabalhadores, ou escolhemos um mal menor, a saber, manter a escala 6x1, não havendo qualquer outra alternativa para mudança. A maioria deles, claro, não trabalham em escala 6x1, e alguns nunca trabalharam, porém, encarecidamente pedem o sacrifício utilitarista, de modo inverso (já que aqui é a maioria que padece), de quem vive nessas condições.

Ora, é fato que a CLT, no afã de defender a causa operária engessa demais o trabalhador, boa parte de minha vida trabalhei em CLT e literalmente vendi meu tempo para essas empresas, além de se submeter a completa exaustão, ao cansaço mental e físico, tanto no trabalho quanto na condução lotada que em dias especiais quebra ou atrasa causando descontos salariais. Então quando vejo esses almofadinhas que se dizem guardiões da direita e da economia, pessoas que, repito, nunca trabalharam 6 dias, as vezes 7 dias direto, semana após semana, para ganhar um salário mínimo (pelo contrário, porque esses deputados ganham uma fortuna e se trabalham 3 dias na semana é muito), falando do que é bom ou não para o brasileiro, concluo que isso se torna invariavelmente anedótico. Ora, claro que tenho a consciência da possibilidade de problemas econômicos numa eventual regulamentação nesse sentido, se impensada ou compulsiva, mas a pergunta é a seguinte: por que é que quem tem que se sacrificar, em todos os casos, são os trabalhadores menos favorecidos? Pergunto isso porque toda a narrativa da direita no congresso tende ao conformismo, ou seja, trabalhadores, se conformem porque isso não pode mudar. Ora, okay, critiquem o projeto da esquerda, mas cadê a solução, onde estão as alternativas? Não existem?

Na verdade, o problema de muitos desses parlamentares (não vou dizer todos) é serem alienados a respeito da condição de trabalho em inúmeros setores. Esse é inclusive um dos poucos pontos do marxismo o qual eu concordo. A alienação a respeito da força de trabalho alheia é uma falha enorme da sociedade hodierna, as pessoas cospem em você e não tem ideia do esforço que se tem para produzir conteúdo físico ou intelectual (evidentemente isso não implica que o produto deva valer só pelo esforço ignorando a demanda). Então, ainda que esses políticos enfadonhos levantem pontos relevantes sobre um possível caos econômico na pressa de passar uma pec desse tipo, eles não queriam (pelo menos não inicialmente) sequer debater o assunto. São alienados da condição de trabalho da classe média mais baixa, ou de quem vive na extrema pobreza, isso é indesculpável. Sei que a esquerda é demagógica, denuncio isso em quase todos os meus vídeos, mas será que nisto eles não tem alguma razão, pelo menos em levantar a lebre?

Sempre concordei com a direita liberal, sobre os excessos da CLT, mas se vamos continuar com esse regime rígido, que pelo menos se flexibilize a jornada de trabalho, e isso com responsabilidade... É o que acho!!! Agora sobre os impactos econômicos, creio q existam formas variadas de readaptação, não arriscaria dizer que é plenamente inviável mudar a escala em alguns setores, ainda que não seja possível em todos, mas se é assim, deveríamos cogitar pagar um salário melhor a quem se submete a esse tipo de trabalho.

1 year ago (edited) | [YT] | 62

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Meu próximo vídeo será sobre Metamodernismo, aquilo que, se supõe, substituirá, ou já está substituindo, o pós modernismo em síntese pendular relativo ao modernismo iluminista. Pode demorar um pouco devido a falta de tempo, mas logo mais vai sair. Esse tema é fundamental hoje em dia, principalmente na disputa entre substância e processo.

1 year ago | [YT] | 34