Depois de um abuso — emocional, psicológico ou afetivo — o ego fica como um espelho rachado. Não porque ele é vaidoso… mas porque tentou sobreviver amando quem o feriu.
O ego é o guardião da nossa identidade. Quando ele é machucado, ele se confunde entre querer se proteger e querer ainda ser amado. E é aí que nascem os comportamentos que você talvez chame de “errados”: o medo de se impor, o silêncio, o perfeccionismo, a culpa por sentir raiva.
Mas nada disso é fraqueza — é o reflexo de um ego cansado, pedindo acolhimento. Tratar o ego com carinho é parar de se culpar por ter se adaptado. É olhar para si e dizer: “Eu fiz o melhor que pude, com o amor que me ensinaram.”
A cura não vem do castigo, vem da ternura. E o amor próprio não nasce de slogans — nasce do encontro com a própria verdade.
Se você sente que o seu ego ainda sangra pelos vínculos que te negaram amor, meu espaço de psicanálise pluralista pode te ajudar a se reconstruir sem se endurecer.
Em grego, "sintoma" significa "acontecer", (e foi este termo que me deu inspiração para o nome do meu canal ACONTEÇA EM VOCÊ!) o que sugere uma manifestação visível de algo subjacente. Na psicanálise contemporânea, podemos entender os sintomas como expressões das neuroestruturas fundamentais: neuroses, psicoses e perversões.
A neurose pode ser comparada a um quebra-cabeça onde as peças não se encaixam perfeitamente. O sujeito enfrenta conflitos internos e angústias, manifestando sintomas como ansiedade, obsessões ou fobias. Na terapia psicanalítica, o objetivo é desvendar esses conflitos e integrar essas partes dissonantes.
Por outro lado, a psicose é como um espelho distorcido da realidade. Aqui, o sujeito perde o contato com a realidade e pode experimentar alucinações ou delírios. A terapia visa estabelecer uma ponte entre o mundo interno e externo do paciente, ajudando-o a reconstruir sua percepção da realidade.
Já as perversões são como desvios do curso natural do desenvolvimento psicossexual, A FAMOSA RELAÇÃO OBJETAL e as repetições da ordem do objeto. Elas envolvem padrões de comportamento sexual atípicos, como fetichismo ou sadomasoquismo, polimorfismo característico. Na terapia, busca-se compreender as origens dessas tendências e integrá-las de forma saudável na vida do sujeito. Busca da dissolução do polimorfismo e inauguração da lei de uma castração simbólica.
Ao estabelecer uma relação com os traços psicológicos, podemos utilizar a perspectiva de Wilhelm Reich. O esquizoide representa uma desconexão emocional, o oral está ligado a uma dependência excessiva, o psicopata exibe falta de empatia, o masoquista busca auto-punição e o rígido tende a reprimir emoções. A terapia psicanalítica aborda esses traços, buscando promover a integração e o equilíbrio psicológico do sujeito.
ACONTEÇA EM VOCÊ!
Como tratar seu EGO com carinho depois de abusos
Depois de um abuso — emocional, psicológico ou afetivo — o ego fica como um espelho rachado.
Não porque ele é vaidoso… mas porque tentou sobreviver amando quem o feriu.
O ego é o guardião da nossa identidade.
Quando ele é machucado, ele se confunde entre querer se proteger e querer ainda ser amado.
E é aí que nascem os comportamentos que você talvez chame de “errados”:
o medo de se impor, o silêncio, o perfeccionismo, a culpa por sentir raiva.
Mas nada disso é fraqueza — é o reflexo de um ego cansado, pedindo acolhimento.
Tratar o ego com carinho é parar de se culpar por ter se adaptado.
É olhar para si e dizer:
“Eu fiz o melhor que pude, com o amor que me ensinaram.”
A cura não vem do castigo, vem da ternura.
E o amor próprio não nasce de slogans — nasce do encontro com a própria verdade.
Se você sente que o seu ego ainda sangra pelos vínculos que te negaram amor,
meu espaço de psicanálise pluralista pode te ajudar a se reconstruir sem se endurecer.
2 months ago | [YT] | 8
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ACONTEÇA EM VOCÊ!
SINTOMAS!
Em grego, "sintoma" significa "acontecer", (e foi este termo que me deu inspiração para o nome do meu canal ACONTEÇA EM VOCÊ!) o que sugere uma manifestação visível de algo subjacente. Na psicanálise contemporânea, podemos entender os sintomas como expressões das neuroestruturas fundamentais: neuroses, psicoses e perversões.
A neurose pode ser comparada a um quebra-cabeça onde as peças não se encaixam perfeitamente. O sujeito enfrenta conflitos internos e angústias, manifestando sintomas como ansiedade, obsessões ou fobias. Na terapia psicanalítica, o objetivo é desvendar esses conflitos e integrar essas partes dissonantes.
Por outro lado, a psicose é como um espelho distorcido da realidade. Aqui, o sujeito perde o contato com a realidade e pode experimentar alucinações ou delírios. A terapia visa estabelecer uma ponte entre o mundo interno e externo do paciente, ajudando-o a reconstruir sua percepção da realidade.
Já as perversões são como desvios do curso natural do desenvolvimento psicossexual, A FAMOSA RELAÇÃO OBJETAL e as repetições da ordem do objeto. Elas envolvem padrões de comportamento sexual atípicos, como fetichismo ou sadomasoquismo, polimorfismo característico. Na terapia, busca-se compreender as origens dessas tendências e integrá-las de forma saudável na vida do sujeito. Busca da dissolução do polimorfismo e inauguração da lei de uma castração simbólica.
Ao estabelecer uma relação com os traços psicológicos, podemos utilizar a perspectiva de Wilhelm Reich. O esquizoide representa uma desconexão emocional, o oral está ligado a uma dependência excessiva, o psicopata exibe falta de empatia, o masoquista busca auto-punição e o rígido tende a reprimir emoções. A terapia psicanalítica aborda esses traços, buscando promover a integração e o equilíbrio psicológico do sujeito.
Bárbara Märtz, Psicanalista.
1 year ago | [YT] | 8
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ACONTEÇA EM VOCÊ!
1 year ago | [YT] | 17
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