- Mestre, sobre o que costumamos chamar de Amor, poderiamos conceitua-lo como a mais explicita das liberdades ou a mais sutil das prisões?
- Meu caro Aprendiz, o Amor é as duas coisas, em um estado de superposição quantica.
Sempre esse assunto lhe rendia devaneios, lembranças e projeções, em mundos imaginados em um futuro possível mas que era aguardado em um tipo de espontaneidade que desafia as regras, em suma, um tipo especifico de exceção fantasiada. Ela tornava-se materializada através dessa propulsão poética.
O Grande Mestre reiterava em momentos precisos que eu havia alcançado feitos de orgulhar, e que eu haveria, por merecimento pela honra, de encontrar a garota adequada e que tudo iria se tornar deleitoso na minha vida, pois tudo iria caminhar para esse sentido de forma inevitável. Eu aguardava durante meus afazeres e responsabilidades que meus anseios diminuissem e extinguissem-se a medida em meus projetos e desejos se tornassem reais, de forma ininterrupta e gradativa.