Liga Crypto é formada por entusiastas do Bitcoin e das criptomoedas, com paixão por compartilhar conhecimento de forma simples, dinâmica e acessível. Nosso conteúdo é focado em educação e notícias sobre o universo cripto, conectando você a essa nova realidade com responsabilidade e segurança. Nossas publicações são exclusivamente educativas e não configuram orientações ou recomendações de investimento.

Junte-se a uma comunidade de milhares de inscritos e explore o mercado cripto de forma consciente e informada!

Para mais informações, siga a gente em todas nossas redes digitais: @ligacrypto


Liga Crypto

Feliz Natal, família! 🎄
A Liga Crypto deseja que sua jornada seja iluminada por boas escolhas, aprendizado constante e prosperidade 🚀

Que o espírito de renovação inspire novas ideias, mais disciplina e uma visão de longo prazo, tanto no mercado quanto na vida. Seguimos juntos com estudos, união, paixão pelo conhecimento e aprendizados sobre o mundo cripto ⚡️

Boas festas para você e sua família. Obrigado por seguir a gente e pela confiança! 🧡

#FelizNatal #LigaCrypto #Bitcoin #Criptomoedas #Cripto #Natal

5 hours ago | [YT] | 18

Liga Crypto

Salve Família ! Lembrando, essa é uma demonstração do benefício para membros a partir do nível inspetor.
Veja a analise completa todos os dias para o clube de membros, faça parte:

youtube.com/channel/UCHYC55glYZP1CbM5Q43cdPw/join

No domingo passado, a leitura foi bem direta: vela de indecisão, fechamento acima dos 87.5K (golden pocket), mas com pouca cara de “virada”, e um cenário típico de fim de ano em que a falta de volume empurra o preço para retestes chatos do mesmo nível.

Desde ontem, é exatamente isso que está se desenhando: mercado mais fino, range mais curto, e o Bitcoin orbitando essa faixa como se o 87.5K fosse o piso “mínimo aceitável” para não estragar a foto do mês.

Esse comportamento combina com o tom do noticiário de ontem: a própria mídia financeira chamou atenção para liquidez mais baixa no período festivo e para o BTC “parado” em torno de 88K, enquanto o mercado espera catalisadores macro.

O segundo vetor desses dois dias é a mecânica do derivativo mandando mais que a narrativa: a semana está carregada por um vencimento enorme de opções concentrado no fim do ano, com destaque para Deribit, e isso costuma “puxar” o preço para zonas onde o mercado consegue respirar melhor (e onde a dor é mais distribuída).

CoinDesk falou em um reset de fim de ano com dezenas de bilhões em opções de BTC e ETH expirando, e o Yahoo reforçou o clima de “sem rally de Natal” justamente porque a liquidez está menor e o mercado está recalibrando risco nessa virada.

Do lado institucional, o sinal mais emblemático destes últimos dois dias foi a ausência de agressividade justamente onde o varejo costuma esperar “salvação”.

A Barron’s destacou que a Strategy (um dos símbolos da demanda corporativa por BTC) pausou compras na última semana, mesmo após levantar recursos via venda de ações, o que o mercado leu como postura mais cautelosa em vez de ataque na correção.

Isso não é uma tese de “institucional desistiu”; é uma leitura de timing: no fim do ano, muita gente grande prefere preservar munição e reduzir risco de execução em mercado fino.

E, quando essa perna não empurra, sobra para o varejo tentar “arrumar o candle” no curto prazo — exatamente o tipo de contexto que mantém o preço rondando 87.5K sem conseguir fazer um rompimento convicto para cima.

Enquanto isso, no plano regulatório — que é o que realmente separa “cripto amador” de “cripto infraestrutura” — teve avanço relevante: o FDIC aprovou uma proposta de regra para estabelecer procedimentos de aplicação sob o GENIUS Act, criando um trilho formal para instituições supervisionadas solicitarem aprovação para emissão de stablecoins por subsidiárias.

É uma notícia grande para 2026 porque fortalece a ideia de stablecoin como encanamento financeiro regulado; mas, no curtíssimo prazo, ela não resolve o problema do gráfico: tese de longo prazo melhora, mas o preço ainda obedece liquidez e derivativo.

Por isso, o cenário “morno” segue o mais provável: sem volume novo, o mercado continua testando 87.5K; se sustentar, pode tentar um fechamento menos feio mais perto de 90K, e, se falhar, o reteste do fundo do pocket volta para a mesa.

Bitcoin: Gráfico diário

O diário do BTC está entregando exatamente o roteiro que foi antecipado no domingo: sem volume de verdade e com liquidez de fim de ano, o preço fica “grudado” no 87.5K, que é o topo do golden pocket (0.65).

O mercado tenta manter a faixa por teimosia e por estética de fechamento, mas sem aquelas velas que convencem defesa; vira um jogo de reteste repetido, onde cada candle parece mais “administração de risco” do que ataque.

E isso casa com a estrutura do movimento: depois da queda forte, o BTC entrou num range curto, respirando, mas ainda sem força para mudar o humor, sem retomada.

A região acima já aparece “carimbada” como resistência curta, na faixa de ~89.8K–90.9K (zonas superiores das bandas), enquanto o mercado continua distante do ponto de maior concentração de negociações perto de 96K.

Se o preço continuar aceitando essa área de ~88K por muitos dias, cresce a chance de o “centro” do volume ir descendo, o que torna uma volta para 96K mais trabalhosa depois.

Por baixo, o mapa está bem objetivo: perder o topo do pocket reacende a briga na região das bandas inferiores, ~85.5K (dev2) e ~84.4K (dev3), e o nível que realmente separa correção controlada de aprofundamento segue sendo a base do golden pocket (0.618 em ~83.9K).

O alerta extra vem do CVD em queda, porque ele sugere que o fluxo agressivo não está acompanhando a tentativa de estabilização do preço; quando o preço “segura”, mas o CVD piora, a alta tende a nascer frágil e qualquer vacilo pode virar mais uma agulhada.

Em resumo: cenário de fim de ano com pouca gasolina, muito reteste e o mercado tentando manter 87.5K vivo — mas ainda sem mostrar o músculo que faria isso virar alta de verdade.

www.tradingview.com/x/PdhQGBEM/

Osciladores

Os osciladores continuam contando a mesma história do preço: o mercado está “parado” em cima do golden pocket, mas, por dentro, ainda não respira alívio de verdade.

O RSI permanece na faixa dos 40 e poucos, tentando estabilizar sem ganhar tração, e isso é típico de correção que vira “moedor de paciência”: não cai em linha reta o tempo todo, mas também não entrega força suficiente para chamar de retomada.

O próprio sinal de Divergência Bearish combina com o comportamento recente: qualquer repique tende a nascer curto e vulnerável enquanto o RSI não reconquistar uma zona mais confortável.

No Stoch KDJ, a leitura fica ainda mais didática.

Depois de sair da sobre-venda, o indicador voltou para a região média/alta e agora dá sinais de perda de fôlego, com K e D muito próximos e a linha J deixando claro que o impulso não está “explodindo”, mas sim ficando mais tímido.

Esse tipo de movimento é perigoso quando acontece em mercado de pouco volume, porque o oscilador parece “cheio”, mas o preço não acompanha com convicção — e aí um recuo curto pode virar aquela volta negativa mais forte do que o próprio avanço, do jeito que você costuma enfatizar nas leituras.

Em paralelo, o MACD reforça o pano de fundo: mesmo com o histograma mostrando uma melhora leve, as linhas ainda trabalham em terreno desconfortável, sugerindo que essa melhora pode ser apenas desaceleração da queda, não reversão.

Se o KDJ confirmar perda de força, o MACD costuma “obedecer” e voltar a pesar.

E aqui entra o alerta estrutural que foi colocado no domingo e continua valendo: abaixo da linha 0.618 (~83.9K) existe, no perfil de volume, uma zona de pouca negociação, com um “vale” de volume que se estende até perto de 68K.

Reforçando o que já foi dito: se o preço perder a base do golden pocket e não recuperar rápido, ele pode andar mais solto justamente por falta de “aceitação” no caminho, e isso aumenta a chance de uma pernada mais nervosa até uma região onde o mercado realmente negociou mais.

É por isso que, mesmo com os osciladores tentando estabilizar, a leitura fica assimétrica: segurar acima do pocket mantém o jogo morno, mas perder o 0.618 abre espaço para um movimento mais rápido e mais profundo, porque o caminho abaixo está “mais vazio” do que parece à primeira vista.

www.tradingview.com/x/bEhatGoI/

OURO: Gráfico diário

O ouro está fazendo exatamente o tipo de coisa que costuma separar “rompimento de manchete” de rompimento de verdade: já é o segundo fechamento diário acima da antiga ATH, ou seja, não foi só uma espetada e volta pra dentro — o mercado está aceitando preços acima do topo anterior e tentando transformar essa região em novo chão.

Isso, por si só, já muda o jogo, porque, em topo histórico, a oferta não está “marcada” por memória de prejuízo; o que manda é fluxo, apetite e a velha psicologia do número redondo.

E hoje o número redondo é claro: 4.5K virou a resistência psicológica do momento, com o preço consolidando colado nela, a coisa de “uns 10 dólares”, naquele comportamento típico de ativo forte que não devolve o ganho, só respira.

O setup confirma a força: as médias de curto prazo continuam empurrando por baixo, o preço está trabalhando no alto das bandas e o ambiente é de tendência com tração, não de euforia cansada.

Quando o ouro fica “parado” logo abaixo de um nível psicológico depois de fechar acima da ATH por mais de um dia, a leitura geralmente é de acumulação no topo, não de distribuição — o mercado está juntando energia e testando a paciência de quem tenta vender “só porque está caro”.

O risco aqui não é o rompimento falhar imediatamente; o risco é a famosa “limpeza” intradiária para tirar mão fraca antes de tentar o 4.5K de novo.

Enquanto o preço continuar fechando acima do topo antigo e respeitando os suportes curtos, a probabilidade segue apontando para uma tentativa de romper 4.5K de forma mais decisiva, com aquele cenário clássico: rompe, consolida por cima e transforma o psicológico em suporte.

www.tradingview.com/x/tDsDTuGQ/

Por hoje fico por aqui Família !

Tenham todos uma ótima semana, uma Natal Feliz cheio de paz, harmonia e felicidade junto a seus entes queridos !

1 day ago | [YT] | 32

Liga Crypto

Salve Família!! Lembrando, essa é uma demonstração do benefício para membros a partir do nível inspetor.
Veja a analise completa todos os dias para o clube de membros, faça parte:

youtube.com/channel/UCHYC55glYZP1CbM5Q43cdPw/join

Nesses últimos dias, o noticiário cripto ficou com aquela cara de “setor mais adulto”, mas com o mercado lembrando que maturidade não elimina correção. No dia 18/12, a Reuters resumiu bem esse contraste: depois de um 2025 cheio de vitórias políticas e regulatórias para a indústria nos EUA, ainda existe um risco real de frustração adiante, justamente porque a agenda de market structure pode emperrar no Senado e deixar o mercado em um limbo de regras incompletas. É o tipo de pano de fundo que anima o discurso institucional, mas não impede o preço de fazer o que sempre faz em ciclos de desalavancagem: buscar liquidez e testar convicção.

O segundo destaque do período foi o avanço “visível” da infraestrutura de stablecoins, que é onde a institucionalização deixa de ser promessa e vira trilho. Também no dia 18/12, a SoFi anunciou a stablecoin SoFiUSD, emitida por seu banco e lastreada em caixa, mirando uso de liquidação e infraestrutura para parceiros (com rollout ao varejo vindo depois). Em paralelo, no dia 19/12, o Federal Register trouxe proposta de regra com requisitos de aprovação para emissão de stablecoins por subsidiárias de instituições supervisionadas pelo FDIC, dentro do arcabouço do GENIUS Act. Essa combinação — empresa regulada lançando stablecoin + regulador detalhando o processo — reforça que o “mundo real” está entrando no cripto por onde faz mais sentido: pagamento, liquidação e compliance.

No front de ETFs e produtos, a conversa também ficou mais sóbria. Circulou forte a leitura de que a prateleira de ETFs cripto deve inchar, mas que uma parte considerável tende a ser encerrada ao longo do tempo por falta de demanda e AUM insuficiente — uma “limpeza natural” do mercado de produtos, típica de qualquer indústria financeira quando surgem muitas ofertas parecidas. O ponto importante aqui é o impacto prático: ETF não é escudo contra drawdown; ele muda a mecânica. Em momentos de estresse, entradas e saídas podem virar movimentos mais “mecânicos”, e isso conversa com o que o mercado vem mostrando nessa correção do Bitcoin no trimestre.

Um lembrete que costuma pesar diretamente sobre ativos de risco: a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, indicou preferência por manter juros estáveis por meses, citando preocupação com inflação e defendendo paciência até pelo menos a primavera de 2026 antes de novas decisões. Esse tipo de sinal reforça o “modo cautela” do mercado e ajuda a entender por que o Bitcoin pode continuar oscilando forte após a sequência de “agulhadas” entre 94K e 85K, dentro de uma correção que já se aprofundou e ainda pode buscar níveis mais desconfortáveis se a liquidez continuar apertando. E é aqui que vale a vacina contra o ruído: nada disso é “explicado” por ETH/BTC. A relação ETH/BTC é um placar relativo — pode subir porque um cai menos que o outro, pode cair porque apanha mais — mas não é parâmetro causal para a correção do BTC quando o regime do trimestre é macro, liquidez e desalavancagem.

E, pra finalizar o passeio no universo macro, estamos prestes a fechar o segundo pior trimestre da história do Bitcoin. O que reforça uma teoria pessoal de que, pra adoção institucional e principalmente governamental ser completa, o fundo terá que valer a pena.

Gráfico Semanal

O fechamento semanal veio com uma mensagem mista: o preço terminou acima de 87.5K, na borda superior do Golden Pocket, mas a vela foi um DOJI, aquela assinatura clássica de indecisão. Isso é importante porque, nessa zona, o mercado deveria mostrar convicção para “carimbar” uma defesa. Em vez disso, tivemos pavios e um corpo pequeno, sugerindo que a região ainda é mais briga do que direção. E, pior: mesmo fechando acima, a sensação é de que foi um fechamento “na marra”, sem força suficiente para virar o jogo de forma clara.

O que reforça essa falta de convicção é a nova agulhada perto do 0.618 (~83.9K), enquanto EMA8 e a SMA21 (média da Bollinger) continuam caindo juntas, puxando o preço para baixo. Abaixo do 0.618, o perfil de volume mostra uma zona de pouca negociação que pode facilitar uma escorregada até a região de ~68K se o suporte falhar e não houver recuperação rápida. Ao mesmo tempo, estamos nos afastando do ponto de maior concentração de negociações perto de 96K; se o mercado continuar consolidando em ~88K, existe chance real de esse “centro” do volume migrar para baixo, o que piora a batalha para reconquistar níveis mais altos.

No fluxo, o alerta fica por conta do CVD em queda: a vela atual marcada em roxo sugere que o preço está se mantendo relativamente firme com divergência em relação ao CVD. Na prática, isso costuma significar que qualquer alta pode ser frágil enquanto o fluxo não melhorar, porque falta compra agressiva sustentando o movimento; e, se o mercado perder o Golden Pocket, essa divergência pode virar combustível para mais correção. Para a leitura ficar mais confortável, o mercado precisa provar que consegue segurar acima do pocket sem novas agulhadas e, principalmente, que o CVD para de cair.

www.tradingview.com/x/UK5B2AEQ/

Osciladores

Nos osciladores, a fotografia ficou bem coerente com a história do preço: o RSI segue pouco abaixo dos 40, escorregando com certa “constância”, o que é típico de tendência corretiva em andamento — não é aquele RSI que despenca em pânico e já devolve, é um RSI que vai “moendo” o fôlego comprador. E o detalhe importante é que o próprio painel já mostra divergência “RSI Bearish”, ou seja, a divergência baixista está sinalizada: isso costuma acontecer quando o preço tenta segurar ou até ensaiar algum repique enquanto o RSI faz topos mais baixos, indicando que a força por trás do movimento está piorando. Na prática, a consequência é simples: qualquer alta tende a nascer com cara de repique frágil, mais fácil de virar ponto de venda do que de virar retomada sustentada.

No Stoch KDJ, o comportamento é ainda mais “gritante”. O indicador está em zona de sobre-venda com valores bem baixos (K e D na faixa de 8, com J perdendo tração), e o que chama atenção é justamente essa sensação de cruzamento bearish se formando quando o mercado deveria estar encontrando alívio. Esse “bouncing” negativo em sobre-venda é perigoso porque, em vez de sinalizar que o mercado está pronto para uma recuperação mais limpa, ele sugere que até a tentativa de alívio já nasce torta, aumentando a chance de uma nova pernada de baixa ou, no mínimo, de um movimento mais errático e volátil. Some a isso o fato de o setup também apontar divergência bearish no KDJ, e o recado fica bem alinhado: o preço pode até fazer pequenas reações, mas o oscilador indica que o impulso está se deteriorando por dentro.

O MACD fecha o trio com um aviso bem típico de correção em timeframe maior: as linhas estão se afastando para baixo, mostrando que o momentum negativo ainda está ativo e “respirando” com espaço. O histograma mostra uma leve melhorada e pode até sugerir que a pressão vendedora está perdendo um pouco de intensidade no curtíssimo prazo, mas isso não é reversão; é, muitas vezes, só o mercado tirando o pé do freio por um instante antes de decidir o próximo empurrão. E, como o KDJ está ameaçando perder o pouco fôlego que ainda restava mesmo na sobre-venda, a leitura conjunta fica clara: o MACD ainda tem espaço para cair mais, caso o preço não consiga transformar essa região atual em base e os osciladores confirmem o rollover. Em termos práticos, o cenário mais provável é de “alívio curto e nervoso” ou continuação da pressão, até que o RSI pare de escorregar e o KDJ volte a reagir de forma mais saudável dentro da sobre-venda.

www.tradingview.com/x/lfciZizv/

Suportes
• 87.5K — topo do golden pocket (0.65), suporte imediato.
• 83.9K — base do golden pocket (0.618), suporte-chave.
• 77.9K — banda inferior da Bollinger (dev2), “colchão” técnico.
• 70.9K — nível 0.5 da Fibo, suporte de correção mais profunda.
—-> Até aqui, correção saudável com dor máxima no macro.

~69.7K — banda inferior da Bollinger (dev3), defesa extrema de volatilidade.
~68K — zona de pouca negociação no perfil de volume, suporte “vazio” até achar aceitação.

Conclusão

Chegamos naquela semana típica de fim de ano em que o mercado fica mais “leve” de liquidez e mais sensível a qualquer empurrão: com meia semana até o Natal e meia semana até o Réveillon, é comum ver mesas grandes reduzindo exposição e evitando iniciar briga nova. Nesse vácuo, quem aparece é o varejo, mas já com sinais claros de cansaço depois de tantas “agulhadas” e de um mês em que o preço mais testou paciência do que entregou tendência. Por isso, um cenário bem plausível para os próximos dias é o mercado tentar maquiar o fechamento do mês, buscando trabalhar acima de 90K só para deixar a vela menos feia — não porque “virou o jogo”, mas porque em semana curta a prioridade vira fechamento e aparência, não convicção.

O contraponto é que, enquanto o Bitcoin ainda disputa aceitação nessa faixa, o ouro segue forte e muito perto de máximas históricas, com o spot rondando US$ 4,35K/oz e o noticiário tratando o movimento como uma corrida de proteção típica de ambiente mais defensivo. Isso ajuda a explicar o tom do trimestre: quando o dinheiro grande prefere abrigo e o mercado cripto ainda está lidando com correção e desalavancagem, a leitura mais saudável é manter o radar ligado para “fechamentos bonitos” de curto prazo sem confundir com reversão estrutural — especialmente se o fluxo (como vimos no CVD e nos osciladores) não confirmar a melhora junto com o preço.

Por hoje fico por aqui, Família!!

Tenham todos uma excelente semana e bons trades!

3 days ago | [YT] | 24

Liga Crypto

Boa tarde a todos.
Esperamos que tenham tido uma boa semana. Lembrando, essa é uma demonstração do benefício para membros a partir do nível inspetor.

Veja a analise completa todos os dias para o clube de membros, faça parte:

youtube.com/channel/UCHYC55glYZP1CbM5Q43cdPw/join

O fechamento da semana indica uma recomposição cautelosa do apetite ao risco, sustentada sobretudo pela leitura mais benigna da inflação nos Estados Unidos e pela retomada parcial do trade de inteligência artificial, que voltou a impulsionar os principais índices acionários. Ainda assim, o movimento ocorre sem euforia: os rendimentos dos Treasuries seguem elevados, sinalizando que o mercado precifica cortes de juros apenas de forma gradual e mais à frente, em 2026. Esse equilíbrio mantém o dólar relativamente firme, ao mesmo tempo em que limita avanços mais amplos nas bolsas e reforça um ambiente de seletividade, no qual crescimento, crédito e valuation passam a pesar mais do que simples liquidez.

Na Europa e na Ásia, o pano de fundo segue assimétrico. As bolsas europeias renovam máximas com o início do ciclo de afrouxamento monetário no Reino Unido e a postura cautelosa do BCE, enquanto persistem fragilidades fiscais e políticas, especialmente na França. No Japão, a elevação dos juros pelo Banco do Japão ao maior nível em três décadas não foi suficiente para sustentar o iene, que voltou a se desvalorizar diante da ausência de sinalização clara sobre o ritmo futuro de aperto, evidenciando a dificuldade de normalização monetária após anos de estímulos extremos. Esse quadro reforça a pressão sobre moedas fora do eixo dólar-euro e mantém o câmbio como uma das principais variáveis de ajuste global.

No complexo de commodities, os metais preciosos encerram a semana em alta, apoiados pela perspectiva de juros reais mais baixos e pela demanda estrutural de bancos centrais, com a prata ampliando sua liderança relativa sobre o ouro. Já o petróleo permanece preso a uma dinâmica estruturalmente frágil: apesar da escalada retórica e militar dos EUA em relação à Venezuela e dos ruídos geopolíticos, os preços seguem contidos pela expectativa de excesso de oferta e por um possível retorno de barris russos ao mercado. Em conjunto, os gráficos confirmam um cenário de transição, no qual ações se mantêm sustentadas, juros longos seguem elevados, o dólar opera de forma defensiva e as commodities refletem uma economia global que desacelera sem colapsar, exigindo leitura cada vez mais fina dos sinais de inflexão.

www.tradingview.com/x/9f5LdxGG/
O S&P 500 segue em estrutura de alta, mas com sinais claros de perda de momentum no curto prazo após as rejeições recorrentes na região de 6.940–6.980, faixa que vem funcionando como resistência imediata e coincide com exaustão de RSI no diário. O preço permanece acima do suporte intermediário em 6.880–6.900, que é o primeiro nível a ser defendido para evitar uma correção mais profunda. A perda desse patamar abre espaço para uma correção técnica em direção à região de 6.550–6.580, zona que concentra suporte mais robusto e ainda compatível com manutenção da tendência primária de alta. Em um cenário de retomada da força compradora, apenas a recuperação consistente acima de 6.950–7.000 recolocaria o índice em condição de extensão altista, com projeções abertas para a faixa de 7.180–7.220. Até lá, o mercado permanece em zona de consolidação elevada, mais sensível a dados macro e movimentos de taxas de juros do que a novos impulsos autônomos de alta.

www.tradingview.com/x/Dm4zWJxU/
Nos Treasuries de 10 anos, o movimento recente sugere um mercado ainda ancorado em referências estruturais de longo prazo, que funcionam como zonas de equilíbrio do custo do dinheiro ao longo do ciclo. O rendimento oscila em torno dessas faixas que historicamente separam aceleração inflacionária de desaceleração econômica, indicando que o mercado já precificou boa parte do ajuste monetário, mas ainda não encontrou convicção para romper em direção a um novo regime. A reação contida após as últimas tentativas de alta aponta para fadiga do movimento ascendente, enquanto a sustentação acima dos patamares mais baixos revela cautela em antecipar um ciclo agressivo de cortes. Em termos macro, isso traduz um ambiente de transição, no qual os juros longos funcionam mais como termômetro de equilíbrio entre crescimento e desinflação do que como vetor direcional claro, reforçando a leitura de acomodação, e não de ruptura, no pano de fundo financeiro.

www.tradingview.com/x/0UvjTaqZ/
O ouro permanece em tendência de alta bem definida, operando próximo das máximas históricas após superar com consistência a região de US$ 4.130–4.210, que anteriormente funcionava como resistência estrutural. O preço se sustenta acima da faixa de equilíbrio em US$ 4.300–4.340, que agora atua como suporte imediato. Enquanto esse patamar for preservado, o movimento segue saudável, com espaço técnico para novas extensões em direção à região de US$ 4.380–4.400. Em caso de correção mais profunda, os suportes relevantes se concentram em US$ 4.050–4.080 e, mais abaixo, em US$ 3.950–4.000, níveis que continuam compatíveis com uma correção técnica dentro de uma tendência maior ainda claramente altista.

www.tradingview.com/x/B5hv2SLY/
O Bitcoin segue em movimento corretivo após a rejeição clara da região de US$ 117.700–126.000, zona que concentra resistência estrutural relevante e marcou o topo do impulso anterior. A perda do eixo intermediário em US$ 105.000–106.000 acelerou a correção, levando o preço para a região atual de US$ 88.500–90.000, que atua como suporte técnico de curto prazo. Abaixo desse nível, o próximo suporte mais sensível aparece entre US$ 82.000–85.000, enquanto uma perda mais profunda abriria espaço para testes na faixa de US$ 74.000–76.000. Para o viés melhorar novamente, o mercado precisaria, no mínimo, recuperar US$ 95.000–98.000, com confirmação mais consistente apenas acima de US$ 105.000, o que hoje ainda parece distante, mantendo o cenário de consolidação defensiva.

Em conjunto, as leituras apontam para um ambiente de transição e reprecificação de risco, mais do que de ruptura estrutural. O mercado acionário permanece sustentado, mas já não opera em modo de expansão linear, exigindo confirmação contínua para manter os patamares elevados; o aperto implícito via taxas longas limita novos excessos e reforça movimentos laterais ou correções controladas. Ao mesmo tempo, os ativos de proteção seguem demandados não por pânico, mas por recalibragem de expectativas, refletindo um ciclo em que crescimento, política monetária e geopolítica deixam de caminhar em perfeita sincronização. O quadro geral é de desaceleração do impulso, não de reversão: há sustentação, mas ela depende cada vez mais de dados e menos de narrativa, o que tende a manter os mercados mais seletivos, voláteis e sensíveis a níveis-chave nas próximas semanas.

Bons estudos e bons trades!

4 days ago | [YT] | 37

Liga Crypto

Vídeo novo no canal!
E aí, o que você tá esperando pra 2026?

1 week ago | [YT] | 5

Liga Crypto

Bom dia a todos.
Esperamos que tenham começado bem a semana. Essa é uma demonstração de análises diárias exclusivas para membros! Considere fazer parte 👖🔥

A semana começa com os mercados globais operando sob um regime claro de reprecificação de expectativas, marcado por rotação setorial, maior sensibilidade a dados e redução da tolerância a narrativas excessivamente concentradas em crescimento e tecnologia. Nos Estados Unidos, a sequência de realização em ativos ligados à inteligência artificial ocorre apesar de resultados corporativos sólidos, sugerindo menos um problema micro e mais um ajuste de posicionamento após um ciclo prolongado de concentração. Esse movimento convive com índices ainda próximos de máximas históricas, mas sustentados por setores mais ligados à economia real, enquanto investidores aguardam dados atrasados de emprego, inflação e consumo para recalibrar o horizonte de política monetária em 2026.

No exterior, o quadro reforça a leitura de desaceleração assimétrica. A Europa inicia a semana em terreno positivo, mas com forte dependência das decisões dos bancos centrais e da evolução do conflito no Leste Europeu, enquanto a Ásia reage de forma mais defensiva à perda de fôlego da economia chinesa e ao esfriamento do apetite por risco observado em Wall Street. No mercado de juros, os Treasuries mostram ajustes moderados à espera de dados-chave, refletindo um equilíbrio instável entre inflação ainda acima da meta, sinais de arrefecimento do mercado de trabalho e incertezas institucionais sobre o futuro da condução do Fed.

No bloco de commodities e moedas, o pano de fundo permanece coerente com esse ambiente: o dólar perde força de forma gradual, sem ruptura, em meio à divergência crescente entre ciclos monetários globais; os metais preciosos seguem sustentados estruturalmente, ainda que sujeitos a correções táticas diante de avanços diplomáticos; e o petróleo consolida um viés mais fraco, com choques geopolíticos incapazes de neutralizar projeções de superávit de oferta e sinais de demanda global mais frágil. Em conjunto, o cenário aponta menos para um evento abrupto e mais para um processo contínuo de ajuste, no qual a leitura integrada entre juros, moedas, commodities e risco será determinante para os próximos movimentos.

www.tradingview.com/x/ezhiO5EN/
O S&P 500 segue operando em uma zona de exaustão do movimento de alta, com os preços pressionando uma faixa onde, historicamente, o mercado costuma alternar entre continuidade e correção, refletindo mais cautela do que convicção compradora. A estrutura atual mostra dificuldade em avançar de forma limpa, sugerindo que o mercado já absorveu grande parte das expectativas positivas e passa a depender de novos gatilhos macro para sustentar ganhos adicionais. Ao mesmo tempo, não há sinal claro de ruptura estrutural: as quedas recentes têm sido contidas em níveis que funcionam como “piso psicológico” do ciclo, indicando que o risco dominante é de consolidação ou ajuste moderado, e não de reversão abrupta. O pano de fundo é de rotação e seletividade, com investidores reduzindo exposição direcional ampla enquanto aguardam maior clareza sobre crescimento, política monetária e lucros, o que mantém o índice preso entre otimismo residual e prudência crescente.

www.tradingview.com/x/wrJdMn5V/
A curva dos rendimentos dos Treasuries segue em uma fase de recuperação, com o 10-Year Treasury Yield rompendo uma zona de resistência importante, próximo ao nível de 4.18%. Esse movimento é sustentado por uma melhoria no momentum, indicada pela divergência positiva no RSI, o que sugere uma continuidade do movimento de alta em direção à região dos 4.20%. O suporte técnico mais próximo é encontrado nos 4.10%, onde o preço já testou com sucesso antes. O impacto da política monetária continua sendo o principal fator impulsionador, com o mercado ajustando suas expectativas diante dos dados econômicos, incluindo o futuro comportamento do Fed.

www.tradingview.com/x/oG6bQfDv/
O índice do dólar permanece preso a uma zona de decisão importante, depois de falhar em sustentar movimentos acima da região que vinha funcionando como eixo de equilíbrio nos últimos meses. O recuo recente ocorre justamente após uma tentativa frustrada de recuperação, sugerindo perda de tração compradora e reforçando a ideia de consolidação com viés levemente negativo. A área atual atua como um piso psicológico relevante: enquanto se mantiver acima dela, o mercado tende a oscilar lateralmente, mas a pressão descendente no ritmo do movimento indica que uma perda mais clara desse patamar abriria espaço para um enfraquecimento mais amplo do dólar, especialmente em um ambiente de expectativa por dados macro e decisões de bancos centrais que podem reduzir sua atratividade relativa.

www.tradingview.com/x/nBDSQPPi/
O Bitcoin segue em uma configuração estruturalmente mais frágil, negociando abaixo das referências de tendência de longo prazo que, historicamente, funcionam como eixo de sustentação dos grandes ciclos. A quebra consistente dessas zonas transformou antigos suportes em áreas de oferta, e o movimento recente mostra dificuldade clara de retomada, mesmo após tentativas de alívio técnico. Além disso, o padrão descendente que se formou indica perda de controle por parte dos compradores e invalidação de estruturas clássicas de reversão de alta, reforçando um ambiente de correção prolongada. Enquanto o preço permanecer abaixo dessas regiões estruturais e sem conseguir recuperar níveis-chave com volume e continuidade, o cenário favorece consolidação ou novas extensões para baixo, com qualquer repique tendendo a ser tratado mais como oportunidade de redistribuição do que como início de uma nova perna de alta.

www.tradingview.com/x/t3KVZHLt/
O petróleo segue pressionado por um equilíbrio claramente desfavorável entre oferta abundante e uma demanda que não entrega sinais consistentes de aceleração, o que mantém o mercado preso a uma trajetória descendente bem definida. Mesmo com ruídos geopolíticos pontuais, como tensões envolvendo Venezuela ou negociações entre Rússia e Ucrânia, esses fatores têm se mostrado insuficientes para alterar a percepção dominante de excesso de barris disponíveis no médio prazo. O preço continua falhando em sustentar movimentos de recuperação, encontrando venda sempre que tenta avançar para zonas onde antes havia suporte, agora convertidas em resistência. Esse comportamento reforça a leitura de que o mercado ainda busca um patamar de equilíbrio mais baixo, com riscos inclinados para novas mínimas enquanto não houver um choque claro de demanda ou um corte efetivo e coordenado de oferta que mude a narrativa estrutural.

Em conjunto, o quadro dos principais ativos sugere um ambiente ainda marcado por cautela e realocação defensiva, no qual mercados acionários operam próximos de zonas sensíveis, os juros longos tentam se estabilizar sem sinal claro de queda estrutural, o dólar perde tração sem, contudo, entrar em colapso, e os ativos mais cíclicos, como petróleo e cripto, seguem refletindo a fragilidade da demanda global. O pano de fundo é de transição: crescimento mais fraco, política monetária menos restritiva à frente, porém ainda longe de um ciclo claramente expansionista, o que tende a manter os mercados voláteis e dependentes de dados, com movimentos mais táticos do que direcionais até que um novo eixo macroeconômico se imponha de forma mais clara.

Bons estudos e bons trades!

1 week ago | [YT] | 16