A realidade, por si só, é silenciosa. O que lhe dá forma e cor é o olhar que pousa sobre ela. É como um espelho que jamais reflete o mesmo rosto duas vezes, pois quem contempla já não é o mesmo de antes. Cada perspectiva é uma fresta, um ângulo singular que revela tanto quanto oculta.
Não existe realidade pura, destilada de interpretações. O que chamamos de “real” é sempre atravessado por memórias, afetos e crenças que nos habitam. É nesse cruzamento entre o mundo externo e a nossa interioridade que a vida se mostra. Assim, dois olhares diante de um mesmo acontecimento podem narrar histórias que jamais se tocam.
A perspectiva não é um erro da visão, mas a sua própria condição. Sem ela, não haveria caminho para o encontro, nem motivo para o diálogo. É ao reconhecer que a minha verdade não esgota o real que me abro para o outro, para a pluralidade que enriquece e desafia.
Talvez seja essa a lição mais profunda: a realidade não é algo a ser possuído, mas vivido. Não está pronta, mas se faz e se refaz na relação entre nós e o mundo, entre o visível e o invisível, entre aquilo que acreditamos enxergar e aquilo que nunca poderemos alcançar por inteiro.
No fim, realidade e perspectiva são inseparáveis… Uma fornece o chão, a outra dá o passo. E é nesse movimento constante que aprendemos que o mundo não é apenas o que existe, mas também o que ousamos perceber.
Joga Pro Universo | Jéssica Denz
A realidade, por si só, é silenciosa. O que lhe dá forma e cor é o olhar que pousa sobre ela. É como um espelho que jamais reflete o mesmo rosto duas vezes, pois quem contempla já não é o mesmo de antes. Cada perspectiva é uma fresta, um ângulo singular que revela tanto quanto oculta.
Não existe realidade pura, destilada de interpretações. O que chamamos de “real” é sempre atravessado por memórias, afetos e crenças que nos habitam. É nesse cruzamento entre o mundo externo e a nossa interioridade que a vida se mostra. Assim, dois olhares diante de um mesmo acontecimento podem narrar histórias que jamais se tocam.
A perspectiva não é um erro da visão, mas a sua própria condição. Sem ela, não haveria caminho para o encontro, nem motivo para o diálogo. É ao reconhecer que a minha verdade não esgota o real que me abro para o outro, para a pluralidade que enriquece e desafia.
Talvez seja essa a lição mais profunda: a realidade não é algo a ser possuído, mas vivido. Não está pronta, mas se faz e se refaz na relação entre nós e o mundo, entre o visível e o invisível, entre aquilo que acreditamos enxergar e aquilo que nunca poderemos alcançar por inteiro.
No fim, realidade e perspectiva são inseparáveis… Uma fornece o chão, a outra dá o passo. E é nesse movimento constante que aprendemos que o mundo não é apenas o que existe, mas também o que ousamos perceber.
Canal Joga Pro Universo
Jéssica Denz
1 month ago | [YT] | 254